Avatar meta-humano para melhor relacionamento com os consumidores

A Plan X desenvolveu a solução que é capaz de mudar o rumo da interação com o consumidor.
Avatar meta-humano para melhor relacionamento com os consumidores - Carlo Gigel, fundador e CEO da Plan | Foto: Divulgação
Carlo Gigel, fundador e CEO da Plan | Foto: Divulgação

Uma inteligência artificial, como um avatar meta-humano, capaz de reconhecer emoções de usuários e humanizar o atendimento automatizado das empresas como diferencial para marcas se relacionarem com consumidores. A solução foi desenvolvida pela Plan X, do Grupo Plan Marketing, especializada em experiências interativas por meio de realidade aumentada, realidade virtual, realidade mista, inteligência artificial e internet das coisas e 3D e Metaverso.

“A solução é baseada no conceito emergente de Meta-Humano, surge como alternativa aos tradicionais atendimentos automatizados. Permite criar o avatar e dar vida a ele, por meio de tecnologias de processamento de linguagem natural, IA, 3D, IO (expressões faciais) e a fazemos falar por meio de uma rede neural. A conversação é mais humana de que a de um bot estruturado. Ele consegue identificar o que o usuário está falando e seus sentimentos – consternação, irritação, euforia – e vai construindo uma reposta a partir de sua inteligência artificial”, explica Carlo Gigel, fundador e CEO da Plan.

A solução é capaz de mudar o rumo da interação com o consumidor. Se o cliente ligou para reclamar de um produto e demonstra chateação com o assunto, a ferramenta não vai forçar um fluxo de conversa para vender outro item. O avatar vai tentar resolver o problema e, em último caso, passar para uma pessoa finalizar o atendimento. Por outro lado, o meta-humano também pode ser utilizado para a conversão de vendas.

“Quando o consumidor informa que quer comprar uma bola, a ferramenta apresenta alguns modelos e, ao interpretar as palavras específicas que demonstram seu interesse, o sistema vai desenvolver um fluxo de conversação mais assertivo e natural para concluir a compra. A solução pode substituir o chatbot e pode ser aplicado como SAC ou até mesmo em pontos físicos de venda através de totens”, diz o CEO.

Gigel explica que o meta-humano virtual tem como principais diferenciais para outros produtos de inteligência artificial a personalização conforme a estratégia de comunicação da empresa, a identificação de emoções dos usuários e a capacidade de ficar ainda mais inteligente conforme as interações do público. Com um suporte em tempo real, todos os dias, o meta-humano também pode ficar mais inteligente de acordo com as informações que vai coletando nas interações. Cada vez que for feita uma pergunta diferente das que já estão programadas, acende um alerta no programa de gestão e a equipe de monitoramento e conteúdo responde a questão e já imputa aquele dado na rede neural do avatar.

São diversas tecnologias envolvida para permitir humanizar o atendimento. Inicialmente cria-se dinamicamente elementos como humanos digitais, vozes, imagens e vídeos. Com a tecnologia Natural Language Processing é possível viabilizar uma conversa mais natural. A técnica de Análise de Sentimentos identifica as emoções dos usuários a partir de um banco de dados com diversas palavras e análise de entonações e seleciona os fluxos conversacionais mais apropriados. Com o Big Data é possível personalizar cada atendimento com análise por IA dos dados coletados previamente. E. por fim, ferramentas em nuvem são usadas para coordenação, armazenamento e transmissão pela web e demais canais digitais.

Alexandre Akira, sócio e diretor de Desenvolvimento de Negócios | Foto: Divulgação
Alexandre Akira, sócio e diretor de Desenvolvimento de Negócios | Foto: Divulgação

Indicado para diferentes verticais – varejo, finanças – a solução pode ser aplicada tanto como uma alternativa aos já conhecidos chatbots, quanto uma inovação para pontos de venda físicos, através de totens. Além disso, pode ser utilizada como um SAC, atendente virtual, venda de produtos e até mesmo para divulgar promoções. “A solução pode ser usada para atendimento a clientes, marketing, treinamento, vendas. Oferecemos a solução no modelo White label e o tempo de desenvolvimento do projeto e seus valores variam conforme a demanda. A criação do avatar leva em torno de um mês, com a pesquisa de persona. Já o “cérebro” pode ser desenvolvido entre quatro e seis meses, dependendo da complexidade”, completa o CEO.

Alexandre Akira, sócio e diretor de Desenvolvimento de Negócios, destaca que o avatar pode ser customizado e a ideia é produzir o meta-humano de acordo com a mensagem que a marca quer passar. “Fazemos o planejamento e a construção das personas de acordo em como o mercado vai percebê-la. A gente personifica a marca”, resumo Akira.

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Redação DMI

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