Aprovado o plano de recuperação da Oi, o que acontece agora?

Oi ainda tem caminho longo à frente e setor se pergunta sobre o futuro das interconexões, segmento em que a empresa é maior comercializadora. Confira no TV Síntese Semanal. E também: fair share na visão do ministro Juscelino Filho e a disputa regulatória entre grandes e pequenas operadoras.

Os credores financeiros da Oi aprovaram na madrugada desta sexta-feira o plano de recuperação da operadora, com um abatimento que deve reduzir uma dívida na cada dos R$ 43 bilhões a R$ 6,75 bilhões. Mas não é o fim da novela. A Justiça ainda precisa homologar o acordo, os credores precisam assinar os contratos, e o grupo tem dívidas altas que persistem com a União.

O empréstimo ponte deverá ser efetuado, haverá a conversão de credores em acionistas, o TCU julga acordo com Anatel, arbitragem perdura. E mercado já pergunta: como ficam as interconexões comercializadas pela empresa?

Para lidar com o que resta, a tele busca compradores a ativos de alto valor, como a participação na rede neutra V.tal e a integralidade da Oi Fibra, que tem 4 milhões de assinantes. Confira a análise do Tele.Síntese no vídeo.

A equipe também comenta a posição do ministro Juscelino Filho, do MCOM, sobre o Fair Share. O debate a respeito de como as big techs podem contribuir com infraestrutura de rede tem mudado de forma neste ano. E falamos do embate público travado sobre o futuro da regulação que incide sobre prestadores de pequeno porte. As grandes operadoras pressionam por mudanças nas assimetrias, enquanto as pequenas pedem manutenção. O debate será consolidado – e decidido – pela Anatel com a aprovação do novo PGMC, o que ainda não tem prazo para acontecer. Confira.

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Da Redação

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