Anatel quer novo modelo de fiscalização

Para isso vai mexer nos processos e regulamentos, fazer consultar pública e criar um novo ambiente, onde a penalidade não seja o único caminho para combater uma infração.

shutterstock_K-Kwan-Kwanchai_abstrata_geral_regulacao-720x320O pontapé inicial para a definição de um novo modelo de fiscalização da Anatel foi dado hoje, 3, em uma reunião dos superintendentes da agência e os representantes das prestadoras de telefonia. A Agência pretende revogar o Regulamento de Fiscalização e propor alterações no Regulamento de Aplicação de Sanções Administrativas. A previsão é que a Anatel abra consulta pública sobre o assunto ainda no primeiro semestre e a aprovação da nova regulamentação deverá ser feita no final deste ano. O tema já está sendo analisado pelo Conselho Diretor.

O superintendente executivo, Carlos Baigorri, explicou que a agência está redesenhando seus processos. Trata-se de um projeto piloto que está sendo implantado ao longo deste ano. É o início de novo funcionamento do órgão regulador, com a modernização do processo de fiscalização.

Agora haverá três fases: redesenho de processos, norma de fiscalização regulatória e soluções de TI. Entre os objetivos estão a priorização da atuação, a ccoordenação de ações e maior integração das áreas na análise das infrações. No trabalho, estão
envolvidas no trabalho as superintendências: de Relações com os Consumidores (SRC), de Competição (SCP), de Outorgas (SOR), de Competição (SCO) e de Regulamentação (SPR).

O projeto piloto envolve temas como: oferta e contratação de serviços, monitoramento da qualidade do tratamento das reclamações, cobrança de serviços (bilhetagem, faturamento e tarifação), oferta de infraestrutura de atacado (SNOA), transferência de controle societário, composição acionária e societária, outorga (licenciamento de estações de radiodifusão), recursos de numeração, análise de canal ou faixa de frequência, backhaul, direito dos consumidores (fidelização) e velocidade de banda larga inferior ao contratado.

Carlos Baigorri acrescentou que a Anatel busca sair da simples aplicação de penalidades como única medida para solucionar eventuais infrações. Haverá maior interação entre as áreas da Agência, pedidos de informação às prestadoras, quando necessário, e reuniões periódicas. (Assessoria de Imprensa)

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Da Redação

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