Anatel propõe substituir metas de 4G por backhaul no PGMU V

Segundo o conselheiro Emmanoel Campelo, com essa alteração, os 1.500 municípios que ainda não têm rede de banda larga por fibra, passarão a ser atendidos até 2025

O conselho diretor da Anatel aprovou hoje, 26, o novo Plano de Metas de Universalização (PGMU V), aplicado às concessões de telefonia fixa, para o quinquênio de 2021 a 2025. Esse será o último plano de universalização formulado pela agência, tendo em vista que as concessões de telefonia fixa acabam em 2025, ou antes disso, a partir de 2021 ou 2022, se as concessionárias resolverem migrar a concessão para o serviço privado.

A única alteração ao PGMU IV, que só conseguiu ser aprovado no final de 2017, embora referente ao quinquênio de 2015 a 2020, diz respeito às metas que deverão ser cumpridas em substituição ao corte do número de orelhões. A Anatel propôs substituir as metas de 4G, estabelecidas no plano anterior, por construção de backhaul (rede de transporte de banda larga estadual) nos municípios que ainda não contam com a ligação por fibra óptica.

Segundo o relator da matéria, conselheiro Emmanoel Campelo, as Erbs que já estiverem instaladas por conta de obrigação do plano IV deverão ter a manutenção garantida, mas as demais metas devem ser substituídas pela construção do backhaul. Segundo ele, o custo dessa substituição vai permitir que o os 1.511 municípios que ainda não tem rede de banda larga chagando possam contar com essa rede até 2025.

A Anatel não antedeu aos demais pleitos das concessionárias, entre eles o de reduzir ainda mais o número de orelhões em serviço, que deverão continuar a ser de 174 mil em todo o país.

ContratosConcessao_PGMU-V

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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