Algar Telecom tem novo CEO

Jean Carlos Borges renunciou ao cargo de CEO da Algar Telecom por motivos pessoais, e Luiz Alexandre Garcia assume o posto. Empresa vai apontar novo presidente do conselho de administração.

A Algar Telecom mudou de CEO. Luiz Alexandre Garcia (na foto acima) assume o posto a partir de hoje, 30, no lugar de Jean Carlos Borges, que apresentou pedido de renúncia por motivos pessoais, informou a empresa.

Da casa, Garcia já exercia a função de Presidente do Conselho de Administração da Algar Telecom, posição que deixa para assumir o comando operacional da tele.

Luiz Alexandre Garcia é Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 1986, tem MBA pela Catholic University of América, Washington D.C., EUA, 1991, Especialização em Marketing pela American University of Paris, 1995, PED – Programa de Desenvolvimento de Executivos pelo IMD – Lausanne, Suíça, 2002.

A companhia também informou na manhã desta terça-feira, 30, que o Conselho de Administração deliberou pela convocação de Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 23 de agosto de 2024. Na ordem do dia, está a eleição de novo membro do Conselho de Administração, e eleição do novo Presidente do Conselho de Administração.

Cenário desafiador

A mudança acontece pouco tempo após a divulgação do resultado da companhia para o primeiro trimestre em junho. Nele, a Algar registrou prejuízo. Pouco antes, em 2023, também registrou perdas, reportou erros nos lançamentos e baixas no ativo imobilizado, identificados após receber denúncias internas. Tais problemas foram atribuídos a falhas nos sistemas de controle.

Em maio, a empresa de classificação de risco S&P rebaixou o rating da Algar Telecom de “brAAA” para “brAA+”, com perspectiva negativa em função dos prejuízos e da alavancagem (endividamento).

A margem EBITDA da Algar ficou em 35% em 2023, com dívida líquida ajustada sobre EBITDA de 3,9x. As estimativas da S&P, no entanto, eram de 42% e 3x, respectivamente. As falhas nos sistemas de controle, que acabaram atrasando a divulgação do balanço do ano passado, as reclassificações contábeis e a constituição de provisões na ordem de R$ 73 milhões também pesaram por demonstrar “fragilidade em sua gestão de controles internos e gerenciamento de riscos”, avaliou em maio a consultoria.

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Rafael Bucco

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