WND vai estimular desenvolvimento de dispositivos IoT com tecnologia Sigfox
A WND está pronta para começar a rentabilizar os investimentos feitos por dois anos na implantação de uma rede que atinge, atualmente, 26 capitais mais o Distrito Federal com cobertura de 60% da população. “Teremos um ano fantástico”, avalia Alexandre Silva Reis. COO. As verticais que têm mostrado um ritmo maior na implantação de soluções IoT são transporte/logística, segurança, utilities e a chamada cadeira fria, referente ao transporte de produtos que exigem um monitoramento contínuo da temperatura e outros itens.
A empresa conta, atualmente, com 70 parceiros que incluiram a WND como o sistema de conectividade nos pacotes de soluções que desenvolveram para atender a determinados mercados. Até o final de 2019, a expectativa é de contar com pelo menos 200 parceiros/clientes. Na América Latina, onde está presente em 10 países, esse número deverá ficar próximo a 350 parceiros.
Esse alcance, inclusive, favorece a integração de sistemas e soluções desenvolvidos em outros países que poderão ser aplicados no mercado brasileiro. Ou vice-versa.
A empresa também aposta em outras verticais cujo ritmo está mais lento do que as quatro que aceleraram seus projetos. Entre elas a do universo agro, para o qual a WND investiu no desenvolvimento de uma rede que cobriu 40% do estado. Na área de saúde ainda aguarda o desenv0lvimento do mercado que faz parte das áreas prioritárias do Plano Nacional de IoT, do governo federal que é incentivado pelo BNDES. Mas já conta com dois projetos em andamento nesse setor.
Dispositivos
A empresa ainda tem outro motivo para comemorar. De um único dispositivo IoT com a tecnologia Sigfox no início de sua implantação no país, tem agora 31 projetos locais de produção desses equipamentos, sensores e software. E quer superar a marca de 50 empresas produzindo esses produtos.
Mas a WND não pretende esperar passivamente pelo desenvolvimento desse mercado de dispositivos. A empresa tem mantido conversar com entidades financeiras e investidores para a criação de um fundo de investimentos no valor de US$ 30 milhões para apoiar projetos nessa área.
“Esse é um dos desafios desse mercado, muitas vezes surgem protótipos interessantes que não conseguem ganhar escala para se viabilizarem. É nesse momento que queremos entrar”, avaliou o executivo.
O outros desafio desse mercado, na sua avaliação, envolve a questão de preço da conectividade, já superada pela WND na sua opinião. “Se o preço for proibitivo, a conta não fecha e o projeto de IoT acaba não indo pra frente. Nesse aspecto somos extremamente competitivos’, ressaltou Reis.
O fato de existir uma tabela única, transparente, onde o valor pode variar apenas de acordo com o volume contratado, é um fator de estímulo na sua avaliação. “”Chegamos a quase 10% do custo do projeto referente à conectividade’, disse.