WhatsApp divulga pesquisa para mostrar impacto sobre o PIB
O serviço de troca de mensagens digitais WhatsApp divulgou nesta quarta-feira, 08, um estudo com o qual pretende mostrar que gera uma contribuição relevante para o PIB brasileiro. O estudo foi encomendado à consultoria Analysis Group, que analisou dados econômicos do país nos últimos quatro anos, o modo como o aplicativo é usado pelas pessoas e por empresas, e quais resultados econômicos é capaz de gerar, com base em entrevistas com usuários, pesquisas quantitativas e projeções estatísticas.
A conclusão?
O Brasil tinha, em outubro de 2016, 49% da população usando o WhatsApp ativamente (100 milhões de pessoas). Era o país com maior penetração entre os países pesquisados (Índia, 13%, Alemanha, 43%, e Espanha, 47%). A consultoria cruzou o tempo de uso dos brasileiros com os gastos em telecomunicações, e percebeu que o WhatsApp foi responsável por movimentar entre US$ 12 e US$ 28,3 bilhões em 2015*.
Significa entre 0,38% e 0,88% do PIB do país naquele ano. A variação considera do cenário mais conservador ao mais otimista. Esses valores são os mais altos dentre os quatro países abordados na pesquisa.
O Analysis Group chegou a esse número estimando redução de custos para o marketing das empresas, que usaram o app para falar com o consumidor, a economia em trocas tradicionais de mensagens e o uso da ferramenta por serviços públicos ao cidadão.
Por aqui, 48% dos usuários entrevistados (711) disse, ainda, que usa o WhatsApp para comunicações ligadas à vida profissional. E 29% afirma entrar em contato com empresas através do app – desses, mais da metade diz que já ficou mais de uma hora conversando com uma empresa por este meio. O aplicativo também é usado em relação B2B, com mais de 58% dos representantes de empresas ouvidos afirmando a ferramenta é fundamental para conversas ou negociações com fornecedores.
Market share
A pesquisa também tentou identificar quais os principais apps de mensageria no celular usados no Brasil. O WhatsApp lidera, com 74,9% das pessoas ativas no serviços. Em segundo lugar vem o Facebook Messenger, com 61,4%, e em terceiro, o Skype, com 22,8%.
O estudo completo pode ser acessado aqui.
[*Correção: o valor movimentado pelo WhatsApp se refere a um ano, 2015 e não a quatro anos, como informado inicialmente.]