Vivo gasta R$ 607,4 milhões em recompra de ações em 2022
A Telefônica, que opera sob a marca Vivo no Brasil, informou, nesta sexta-feira, 13, que recomprou ações de sua própria emissão no decorrer do ano de 2022. Por meio do Programa de Recompra de Ações em vigência, a operadora desembolsou R$ 607,4 milhões para readquirir os papéis.
Ao longo do ano passado, 13,381 milhões de ações foram recompradas pela Vivo. O preço médio de cada papel foi de R$ 45,39.
O período do ano passado no qual a empresa de telecomunicações mais recomprou ações foi o segundo trimestre, quando 3,927 milhões voltaram às mãos da operadora. O intervalo de abril a junho também foi responsável pelo preço médio mais elevado (R$ 50,39) pago pelos papéis em todo o ano.
Confira, na tabela a seguir, os números divulgados pela Vivo.
Período | Valor Total (R$) | Preço Médio (R$) | Número de Ações | % do Capital social |
1T22 | 115.475.939,00 | 48,96 | 2.358.700 | 0,14% |
2T22 | 197.905.230,00 | 50,39 | 3.927.500 | 0,23% |
3T22 | 144.114.360,60 | 43,41 | 3.319.240 | 0,20% |
4T22 | 149.947.510,00 | 39,71 | 3.776.100 | 0,23% |
2022 | 607.443.039,60 | 45,39 | 13.381.540 | 0,80% |
“Com essa iniciativa, a Companhia reforça seu compromisso de criar valor aos acionistas, aumentando sua remuneração, ao mesmo tempo em que proporciona mais liquidez às ações”, destacou a empresa, em nota.
A operadora informou que as ações readquiridas correspondem por 0,80% do capital social do negócio.
Além disso, ao todo, a companhia é composta de 1,676 bilhão de ações, das quais 1,244 bilhão pertence aos acionistas controladores. Os minoritários possuem 419,3 milhões de papéis. As readquiridas são classificadas como “ações em tesouraria”.
O Programa de Recompra de Ações da Vivo prossegue até o dia 22 de fevereiro deste ano.
A empresa também comunicou o mercado, por meio de fato relevante, de que a Assembleia Geral do ano de 2023 será realizada no dia 13 de abril.