Vivo, Ericsson e Globo levam 5G para o The Town

Empresas utilizam a tecnologia Network Slicing em 5G da Vivo nas entradas ao vivo da programação da Globo sobre o festival
The Town: Vivo e Ericsson ativaram network slice para a Globo nos cinco dias do festival de música (Foto: Foto: Josue Emidio / Governo do Estado de SP)
The Town: Vivo e Ericsson ativaram network slice para a Globo nos cinco dias do festival de música (Foto: Foto: Josue Emidio / Governo do Estado de SP)

A Vivo fechou parceira para o fornecimento de 5G à Globo durante os cinco dias do festival de música The Town, que se encerrou ontem, 10, em São Paulo.

A operadora, junto com a fabricante Ericsson, instalou no evento uma infraestrutura de rede para ampliar a cobertura e implementar soluções tecnológicas baseadas em conectividade 5G, como o Network Slicing (ou fatiamento da rede).

O objetivo da iniciativa foi possibilitar a entrada ao vivo dos repórteres na programação da TV Globo, GloboNews, Multishow e Bis, por meio de quatro Mochilinks – equipamentos móveis que permitem a transmissão de áudio e vídeo através da rede 5G da Vivo – utilizados pelos profissionais.

“O uso do 5G com Network Slicing é fundamental para trazer qualidade e confiabilidade para as contribuições das câmeras móveis em eventos de alta densidade de público. No The Town, também fizemos nossa primeira experiência de uso do 5G Network Slicing para conectividade de produção em nuvem, associando duas tecnologias inovadoras para maior eficiência nas nossas produções”, explica Uirá Moreno, do Lab Inovação Telecom da Globo.

O Network Slicing consiste, basicamente, em configurar redes lógicas virtuais que compartilham uma mesma rede física 5G para diferentes aplicações.

“A partir do 5G, uma das principais características que a nova geração possibilita é o fatiamento da rede em camadas distintas, permitindo que diferentes necessidades de redes compartilhem a mesma infraestrutura, de maneira isolada e segregada uma das outras. A criação de slicing está diretamente associada à qualidade de serviços e na formulação de novos modelos de negócios, com impacto direto em iniciativas que precisam de mais flexibilidade, agilidade, eficiência, além de reduzir os custos da operação”, explica a diretora executiva B2B da Vivo, Debora Bortolasi.

O projeto já foi testado pela Vivo em outras oportunidades, com sucesso. Graças ao Network Slicing, o público no evento tinha disponível o sinal 5G da operadora, ao mesmo tempo que a Globo tinha garantia da estabilidade do sinal para uso profissional.

“A conectividade 5G disponível em toda a pista de Interlagos foi fundamental para o sucesso da iniciativa, uma vez que a confiabilidade e capacidade da rede 5G associadas ao Network Slicing, garantiram os requisitos exigidos por cada aplicação, sem uma aplicação comprometer a experiência da outra”, afirma Elmo Matos, diretor de planejamento da Vivo.

No projeto, a Vivo e a Ericsson instalaram diversas estações 5G, especificamente para atender a grande demanda do evento, uma vez que a estimativa de público foi cerca de meio milhão de pessoas, somando-se todos os cinco dias do festival.

Os mochilinks utilizados, dotados de posições para SIM Cards 5G, foram os responsáveis pela conexão entre os equipamentos de captação de áudio e vídeo com a central de produção audiovisual através da rede 5G da Vivo.

“Utilizamos uma solução que usa inteligência artificial e análise de dados chamada ENI/NIA (Ericsson Network Intelligence), que nos permitiu monitorar, junto com a Vivo, o desempenho da rede e com isso garantir a performance e a qualidade, tanto para os usuários presentes no evento como para a transmissão ao vivo, durante todo os dias de festival”, afirma o VP de Negócios da Ericsson, Vinícius Dalben.

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Rafael Bucco

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