Vivo adianta em cinco anos suas metas ESG

Companhia planeja ser net zero até 2035, e não mais em 2040; em economia circular, objetivo é aumentar em 150% o volume de resíduos eletrônicos no programa Vivo Recicle e coletar 225 toneladas nos próximos 12 anos

A Vivo anunciou hoje, 17, novos compromissos relacionado à agenda ESG pelo clima e diversidade. A companhia pretende atingir o net zero (zero emissões líquidas) até 2035, cinco anos antes do previsto, informou Christian Gebara, CEO da operadora, em evento em São Paulo.

Como contribuição à economia circular, a empresa planeja ampliar em 150% o volume de resíduo eletrônico acumulado, coletado com consumidores, por meio do programa Vivo Recicle. A meta é chegar a 225 toneladas coletados entre 2024 e 2035.

Christian Gebara, CEO da Vivo, durante o ESG Day 2024 da operadora (Foto: Divulgação)
Christian Gebara, CEO da Vivo, durante o ESG Day 2024 da operadora (Foto: Divulgação)

No Social, a companhia pretende ampliar a diversidade racial e de gênero entre seus quadros. Almeja 40% de mulheres em posição de alta liderança e 45% em posições de liderança. A empresa também pretende chegar a 40% pessoas negras em cargos de liderança e a 45% de negros no quadro geral de colaboradores, até 2035.

Para chegar ao net zero em 2035, a Vivo deverá atingir 90% de redução de emissões em toda a cadeia de valor (escopos 1, 2 e 3), incluindo as emissões de fornecedores, que hoje representam 74% do total. Os 10% de emissões remanescentes serão neutralizadas por meio do investimento, principalmente, em projetos de restauração de florestas em diferentes biomas neste mesmo período.

A empresa mantém um programa estruturado de sensibilização, engajamento e consultoria, como auxílio na elaboração de inventários e planos de ação para que os fornecedores carbono intensivos assumam compromissos e metas de ambientais voluntárias. Em apenas dois anos do programa, a Vivo conseguiu dobrar o percentual de empresas atuando pelo clima e já possui 61% delas engajadas nesse propósito, contou Gebara.

Esforços climáticos

A atuação da Vivo no pilar ambiental está fundamentada em um Plano de Ação Climática e alinhada aos desafios do grupo Telefônica, com metas de curto, médio e longo prazo. A empresa foi a primeira do setor, e do grupo Telefônica, fora da Europa, a consumir energia 100% de fontes renováveis ainda em 2018, 12 anos antes do previsto.

Neste mesmo ano, deu início à expansão das suas usinas de geração distribuída. Atualmente, possui 68 usinas de fontes solar, hídrica e de biogás em todas as regiões do país. Juntas, elas já produzem 613 mil MWh/ano, energia suficiente para abastecer 293 mil residências e respondem por 35,5% do consumo total da Vivo

Em 2019, tornou-se neutra em carbono, compensando as emissões que ainda não podem ser evitadas por meio do investimento em projetos de preservação e restauração da Floresta Amazônica no Amapá e mais recentemente, no norte do Mato Grosso.

Como resultado de suas amplas medidas de descarbonização, a Vivo reduziu em 90% suas emissões próprias de gases de efeito estufa em oito anos, atingindo a meta cujo prazo era 2030, em sua última revisão. A empresa saiu de 264 mil toneladas emitidas, em 2015, para 25,5 mil toneladas, em 2023, mesmo com a expansão de sua rede e clientes.

Economia circular

A circularidade é parte da estratégia de descarbonização da Vivo e fonte importante de matéria-prima para a indústria tecnológica. Para isso, a empresa se compromete a aumentar em 150% o total acumulado reciclado desde o início do programa Vivo Recicle.

A proposta é sair de 150 toneladas acumuladas, entre 2006 e 2023, para 225 toneladas nos próximos 12 anos, chegando a 375 toneladas até 2035. Para chegar a esse objetivo, a Vivo pretende mobilizar fabricantes, grandes clientes corporativos, além de promover ações de incentivo em lojas, com 1,8 mil pontos de coleta, e de campanhas de massa junto aos consumidores. A empresa também envolve jovens de instituições beneficiadas pela Fundação Telefônica Vivo em ações do programa.

Diversidade

No pilar Social, a Vivo mantém programas de capacitação, iniciativas de acessibilidade e vagas afirmativas. Só em 2023, foram cerca de 2,7 mil vagas abertas para Pessoas com Deficiência, LGBTI+, mulheres, negros e 50+. Nos programas de trainee e estágio, 50% das posições foram voltadas exclusivamente para talentos negros.

Agora, a empresa pretende ampliar para 40% o número de mulheres em posição de alta liderança e para 45% em posições de liderança, até 2035.

No pilar de raça, o principal desafio da Vivo para 2035 é chegar a 40% pessoas negras em cargos de liderança, com 45% de negros no quadro de colaboradores. Hoje, 42,1% de colaboradores da Vivo são negros, sendo que 33,1% estão em cargos de liderança.

Governança

Para evoluir na agenda ESG, a Vivo busca o envolvimento de todas as áreas da companhia. A empresa possui dois Comitês de Sustentabilidade: um em nível executivo, com a participação de gestores de negócios e presidido pelo CEO da empresa, e outro vinculado diretamente ao Conselho. Para incentivar o quadro de pessoal, desde 2019, 20% da remuneração variável dos executivos da Vivo está atrelada às metas ESG, como redução de emissões e diversidade.

Segundo Gebara, estas ações conduziram a Vivo à presença em rankings nacionais e internacionais de sustentabilidade. Em janeiro deste ano, tornou-se a empresa mais sustentável do Brasil no ISE B3, composto por 78 companhias, de 36 diferentes setores. Pelo 4º ano consecutivo, também está presente entre as líderes no The Sustainability Yearbook2024 da S&P, ocupando o TOP 10, com a 8ª posição do no ranking global do setor, e a 1ª colocação nas Américas. É a empresa brasileira com a melhor pontuação em todos os setores avaliados (87 pontos). (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

A Momento Editorial nasceu em 2005. É fruto de mais de 20 anos de experiência jornalística nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e telecomunicações. Foi criada com a missão de produzir e disseminar informação sobre o papel das TICs na sociedade.

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