Vivo amplia programa de recompra de ações para R$ 1,5 bilhão

Valor máximo de recursos para programa em andamento ganhou adição de R$ 500 milhões, conforme decisão do conselho de administração; mais de 30,33 milhões de papéis devem ser adquiridos até março de 2025
Vivo eleva programa de recompra de ações vigente para R$ 1,5 bilhão
Vivo eleva teto do programa de recompra de ações vigente em R$ 500 milhões (crédito: Freepik)

A Telefônica Vivo vai aumentar em até R$ 500 milhões o montante destinado a seu programa de recompra de ações em curso. O conselho de administração da operadora aprovou, nesta sexta-feira, 30, a ampliação do valor máximo de recursos para aquisição dos papéis de R$ 1 bilhão para R$ 1,5 bilhão.

Em março, quando deu início ao movimento de mercado, a Vivo informou que desembolsaria até R$ 1 bilhão para recomprar ações de sua emissão ao longo de 12 meses, dobrando a soma empenhada no ano de 2023 (R$ 500 milhões). A decisão recém-anunciada, portanto, expande ainda mais a medida, que ajuda na valorização dos papéis e tende a elevar as remessas ao Grupo Telefónica.

O atual programa de recompra de ações termina em 4 de março de 2025. Segundo a Vivo, a quantidade máxima de ações ordinárias que devem ser adquiridas, considerando a data-base de 31 de julho deste ano, é de 30.332.692, já descontando 10.499.456 ações mantidas em tesouraria.

O objetivo do programa, segundo a operadora, é adquirir “ações ordinárias de emissão da Companhia para manutenção em tesouraria, posterior cancelamento ou alienação, sem redução do capital social, com a finalidade de incrementar valor aos acionistas pela aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa, otimizando a alocação de capital da Companhia”.

A operadora também informou que os papéis serão comprados mediante a utilização de recursos disponíveis em reserva estatutária de lucros, com a possibilidade de usar o lucro apurado no exercício social vigente.

As operações de recompra estão sendo intermediadas pela Ágora Corretora (atual denominação social do Bradesco S.A. CTVM), BTG Pactual, Itaú Corretora de Valores, Santander Corretora e XP Investimentos.

Vale lembrar que, em abril deste ano, a Vivo concluiu o processo de redução de seu capital social. Ao todo, com a diminuição de R$ 1,5 bilhão após pagamento aos acionistas, o capital social ficou em R$ 62 bilhões.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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