Uma em cada 40 empresas sofrem ataques cibernéticos

Estudo da Check Point Research aponta pico histórico de ataques cibernéticos no mundo. No Brasil, aumento de 46% no 2T22.
Uma em cada 40 empresas são vítimas de ataques cibernéticos - Crédito: Freepik
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A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software Technologies, divulga dados atualizados sobre as tendências de ataques cibernéticos, a começar pelos ataques de ransomware que, agora, afetam uma em cada 40 organizações por semana, um aumento de 59% em relação ao período do ano anterior (uma em cada 64 organizações no segundo trimestre de 2021).

Outro destaque do novo levantamento da CPR se refere aos três principais setores mais visados por ransomware no mundo que são Governo/Militar, Educação/Pesquisa e Saúde. Além disso, as tensões geopolíticas mais relevantes, um aumento no trabalho e aprendizado remotos e a disposição das organizações em pagar resgates são fatores que afetaram o aumento de ataques.

Os pesquisadores da CPR também compartilharam as tendências de ataques cibernéticos em geral, incluindo aqueles por setor e região. O segundo trimestre de 2022 apresentou um pico histórico, em que os ataques cibernéticos globais aumentaram em 32%, em comparação com o segundo trimestre de 2021, sendo que a média de ataques semanais por organização atingiu um pico de 1.200 ataques.

Em relação às estatísticas sobre o Brasil, o levantamento da divisão CPR apontou que, em média, as organizações no país foram atacadas 1.540 vezes semanalmente, um aumento de 46% comparado ao período do segundo trimestre de 2021.

Ransomware por região

O mês de maio de 2022 marcou o quinto aniversário do ataque WannaCry, e parece que o ransomware mudou completamente o cenário de ameaças, na medida em que evoluiu para ser uma arma nas mãos de grupos de ataque que ameaçam governos.

No levantamento atual, a América Latina registrou o maior aumento nos ataques, registrando uma em cada 23 organizações impactada semanalmente, um aumento de 43% em comparação com uma em cada 33 no segundo trimestre de 2021. A região é seguida pela Ásia que registrou um aumento de 33% em relação ao ano anterior, atingindo uma em cada 17 organizações impactada semanalmente.

  • África: a média semanal de organizações impactadas é de uma em cada 21 – um aumento de 21% em relação ao ano anterior (uma em cada 25 organizações no segundo trimestre de 2021).
  • América do Norte: a média semanal de organizações impactadas é de uma em cada 108 — um pequeno aumento de 1% ano a ano (uma em 109 organizações no segundo trimestre de 2021).
  • Austrália e Nova Zelândia (AZN): a média semanal de organizações impactadas é de uma em 113 – um aumento de 18% em relação ao ano anterior (uma em cada 133 organizações no segundo trimestre de 2021).
  • Europa: a média semanal de organizações impactadas é de uma em 66, uma redução de 1% em relação ao ano anterior (uma em cada 65 organizações no segundo trimestre de 2021).

Ransomware por setor

O setor de Varejo e Atacado teve o maior pico de ataques de ransomware no mundo, com um aumento alarmante de 182%, em comparação com o mesmo período do ano passado, seguido pelo setor de SI/VAR/Distributor (Integradores de Sistemas/VAR/Distribuidores) que teve um aumento de 143% e, em seguida, o setor Governo/Militar, relatando um aumento impressionante de 135%, atingindo uma proporção de uma em cada 24 organizações afetada por ransomware semanalmente.

O setor de Educação/Pesquisa tornou-se mais atacado em todo o mundo, absorvendo uma média de mais de 2.300 ataques às organizações por semana, o que representa um aumento de 53% em relação ao segundo trimestre de 2021.

O setor de Saúde registrou um aumento de 60% nos ataques cibernéticos em comparação com o segundo trimestre de 2021, atingindo 1.342 ataques semanais às organizações.

(com assessoria)

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Redação DMI

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