TIM vai crescer quase 10% ao ano até 2023, se compra de ativos da Oi for liberada

Projeção é da própria TIM, que divulgou nesta terça-feira suas metas para o triênio de 2021 a 2023. Os investimentos da tele serão de R$ 4,4 bilhões neste ano, e de R$ 13,5 bilhões até o final de 2023.

A TIM Brasil divulgou hoje, 23, suas metas de crescimento e investimentos para o período que vai de 2021 até 2023. Para a divulgação, a operadora elaborou três cenários: o de curto prazo, de longo prazo sem a conclusão da venda da Oi Móvel, e de longo prazo já com a incorporação dos ativos celulares da rival.

Conforme os números apresentados, a TIM projeta um crescimento de receita próximo a 5% neste ano e até 2023. Com a incorporação de fatia da Oi Móvel, prevê crescimento de quase 10%.

O lucro antes de impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) deve crescer também cerca de 5% neste ano e no período até 2023, no cenário sem incorporação da Oi Móvel. Com a fusão, a rubrica será de “dois dígitos”.

A TIM avisa que o Capex deve mudar pouco após a compra dos ativos da Oi. Neste ano de 2021, a tele vai investir R$ 4,4 bilhões, e R$ 13 bilhões até 2023. Se integrar a Oi, terá Capex de R$ 13,5 bilhões.

A TIM explica que apresentou os números com estes cenários porque ainda necessita do crivo de Anatel e Cade para concluir a compra de parte da Oi Móvel.

A empresa arrematou, em leilão judicial realizado em dezembro, quase metade dos ativos da rival, e terá direito a espectro, torres e clientes. Claro e Telefónica também ficarão com parte dos ativos. A Claro receberá, após aval dos reguladores sem restrições, torres e clientes. A Telefônica, espectro, torres e clientes, como explicamos aqui.

Para o ano de 2020, a TIM previa no guidance crescimento perto de 5%, mas em função da pandemia de Covid-19, apresentou expansão de 0,4%. O crescimento do EBITDA ficou mais perto da meta: aumentou 3,2%.

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Rafael Bucco

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