TIM terá 37 data centers em 29 cidades

Operadora espalha unidades pelo país em preparação para a 5G. Maioria das unidades será focada em edge computing.
Background image created by Creativeart - Freepik.com
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A TIM também está investindo na construção de uma rede de data centers em que a maioria das unidades terão como foco a edge computing. A operadora já construiu 25 unidades pelo Brasil nos últimos dois anos e, até o final de 2020 terá 37 deles operando em 29 cidades.

O movimento é parte da preparação da infraestrutura para a chegada da 5G – a operadora já testa a tecnologia no país e calcula que em 2021 já haverá oferta comercial. Neste ano, Huawei e Nokia venceram licitação para fornecer os servidores que estão sendo instalados nas plantas e rodarão funções virtualizadas de infraestrutura (NFVI).

Além de fazer os data centers, a operadora também fez um upgrade do seu núcleo de rede, que começou a ser virtualizado em 2018. Hoje, 50% das funções do núcleo são virtualizadas. Até 2021, serão 70%.

Neste ano, a empresa começou a implantar a arquitetura EPC CUPS 5G e 5G “non standalone”. A arquitetura CUPS, que já foi usada na implantação do LTE da companhia, prevê uma expansão conforme a demanda, e de forma descentralizada. Para isso, separa as funções virtualizadas destinadas ao público daquelas usadas para a gestão do núcleo. Os data centers serão usados para o processamento, transporte e armazenamento dos dados do plano do usuário, enquanto o controle a fica concentrado.

“Já temos redes operando com essa configuração, como se vê em Maringá. Essa arquitetura já é 5G ready e tem o propósito de distribuir as funções de redes virtualizada nos data centers edge, levando os conteúdos que o cliente acessa a esses data centers, para que o tempo de acesso, a latência, diminua”, explica Marco Di Costanzo, diretor de engenharia da operadora.

Segundo ele, a tele vem se preparando para o lançamento da rede 5G desde 2017. “Tudo o que estamos comprando há dois anos já vem com possibilidade de upgrade via software para 5G, todos os equipamentos de banda base. Nosso conceito é justamente estarmos prontos, já que o investimento em core e em infraestrutura não pode ser feito de um dia para o outro”, afirma.

Os investimentos detalhados não foram revelados pela empresa, que prevê Capex de R$ 12,5 bilhões até 2021, conforme seu plano trienal.

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Rafael Bucco

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