TIM tem funcionários afetados pelas chuvas no Sul
A TIM Brasil tem 25 funcionários desalojados em função das chuvas no Rio Grande do Sul, que foram acolhidos por familiares e estão recebendo apoio da companhia para se restabelecer. A empresa também pretende dobrar o vale alimentação dos atingidos no estado.
O total de funcionários com atividades suspensas na região chega a 115, dos 160 funcionários diretos da operadora no estado, comentou Maria Antonieta Russo, diretora de recursos humanos da companhia.
Segundo o CEO da TIM, Alberto Griselli, ainda é cedo para mensurar o custo dos estragos sobre as redes e serviços entregues pela empresa no Rio Grande do Sul, que representa 3% da base de clientes da operadora.
“Estruturamos um grupo de crise em Curitiba para garantir a segurança dos colaboradores em primeiro lugar, depois a continuidade do serviço trabalhando com as demais operadoras para garantir a maior mancha de cobertura aos moradores, alocamos um bônus de 10 GB para os clientes, e, por fim, estamos com o empenho institucional, participando de doações de materiais através do instituto TIM”, ressaltou Griselli em coletiva de imprensa online nesta terça-feira, 7.
Marco Di Costanzo, CTO da TIM, explicou que as chuvas afetaram tanto as redes em fibra óptica em dutos, que foram alagados, quanto a rede móvel. E que a política de compartilhamento do roaming com Claro e Vivo está sendo essencial para ampliar a cobertura no estado.
Há 20 localidades atualmente isoladas, sem qualquer conectividade, o que equivale a 6% dos municípios do Rio Grande do Sul. Em outras 100 cidades há ao menos uma operadora funcionando, com o roaming atentando aos clientes de todos. Na maioria das cidades, 74%, a conectividade da TIM está normal, falou.
Outra medida que afetou o funcionamento da rede foi a medida da distribuidora Equatorial Energia, que por segurança cortou o fornecimento de luz em certos lugares para evitar a eletrificação de águas e curtos, reduzindo riscos desse tipo à população.
Segundo Griselli, a TIM tem dois grupos de crise, um que se reúne periodicamente, e outro que é acionado quando as emergências surgem, e é formado pelos executivos para traçar os planos de ação. Ambos estão em funcionamento em razão das chuvas no Sul.
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