TIM registra receitas de R$ 6,14 bi no 3º tri de 2020

O lucro líquido da companhia caiu 30,56%, a R$ 390 milhões. O Capex do período foi de R$ 850 milhões, uma redução de 8% sobre o realizado no terceiro trimestre de 2019.

A TIM divulgou na noite desta terça-feira, 3, os resultados financeiros do terceiro trimestre do ano, terminado em setembro. O números indicam ainda reflexos da pandemia de covid-19. Houve queda de 2,23% sobre o terceiro tri de 2019 no faturamento, que ficou agora em R$ 6,14 bilhões.

A receita bruta de serviços encolheu 2,24%, para 5,83 bilhões. Desse total, R$ 5,37 bilhões vieram dos serviços móveis, que teve queda de 2,88%. O restante, R$ 453,8 milhões, viram do fixo, que cresceu em 6%.

Descontados os impostos, da ordem de R$ 1,62 bilhão, a TIM teve receita líquida de serviços equivalente a R 4,2 bilhões, alta de 1,31%. No móvel, a receita líquida avançou 0,42%, enquanto no fixo, a evolução foi de 16,38%. Apenas os serviços TIM Live tiveram um crescimento de 29,15%, divulgou a companhia.

O EBITDA normalizado, ou seja, sem efeitos não recorrentes, ficou em R$ 2,07 bilhões, alta de 0,76%. O lucro líquido da companhia caiu 30,56%, a R$ 390 milhões. O Capex do período foi de R$ 850 milhões, uma redução de 8% sobre o realizado no terceiro trimestre de 2019. O endividamento líquido despencou 21,29% em um ano, passando a R$ 6,17 bilhões.

A companhia terminou setembro com receita móvel por usuário (ARPU) equivalente a R$ 25,4. Há um ano, o valor era de R$ 23,9. Houve crescimento da ARPU no pós-pago, no pré-pago, e no TIM Live

O grupo encerrou o trimestre com 51,15 milhões de clientes móveis, dos quais, 29,42 milhões no pré-pago e 21,73 milhões no pós. Houve perda de market share no móvel (considerando dados até agosto): passou de 23,9% no período em 2019, para 22,8% agora. O churn mensal aumentou, passando de 3,9% para 5,5%. Segundo a empresa, tudo está sob controle. A saída de clientes estaria em linha com a estratégia de foco menor no volume e maior no valor que a base gera para a companhia.

Na banda larga fixa, a empresa diz que chegou a 6,15 milhões de homes passed, ou seja, de casas aptas a assinar seus serviços fixos baseados em fibra óptica. Um ano antes, eram 5,11 milhões. A base de assinantes FTTC era de 361 mil, enquanto a de FTTH era de 266 mil.

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Rafael Bucco

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