TIM cobra R$ 1,5 mi para MVNO. Claro e Vivo, R$ 4 mi
A oferta de referência para MVNO credenciada para prestadores de pequeno porte (PPP) pode custar R$ 1,5 milhão de partida, caso a rede escolhida seja da TIM, ou R$ 4 milhões, se optar pelas redes da Claro e da Vivo. Esses valores fazem parte das ofertas apresentadas à Anatel pelas três prestadoras, antes da conclusão da compra da Oi Móvel na quarta-feira, 20.
A TIM e a Claro exigem, em contrapartida, que o número de usuários da MVNO cresça ano a ano. Caso contrário, a credenciada terá que arcar com os valores combinados. No caso da TIM, no primeiro ano, a operadora virtual deve gerar receita bruta mínima (contando com recargas) de R$ 7,5 milhões. No segundo ano, R$ 10 milhões, R$ 20 milhões no terceiro, até R$ 40 milhões no quinto ano.
A Claro pede valores maiores de receita bruta para MVNO de ISP: de R$ 10 milhões; R$ 40 milhões, R$ 80 milhões; R$100 milhões e R$ 120 milhões, respectivamente no 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos. A remuneração da credenciada é estipulada em percentuais aplicados à receita líquida gerada pelos clientes da MVNO, sendo de 6% até R$ 5 milhões e 11%, quando ultrapassar a barreira de R$ 40 milhões.
O Percentual de Receita de Rede Virtual da Vivo, para fins de cálculo da remuneração da credenciada, parte de 10% para até R$ 200 mil e vai até 18%, para receita acima de R$ 1,75 milhão. A operadora ainda cobra à parte os serviços de manutenção, que podem custar até R$ 30 mil mensais. Mas são isentos para as MVNOs com receita acima de R$ 200 mil.