Tendência é a banda larga móvel ocupar faixas de frequências mais altas, diz diretor da UIT
O aumento dos serviços de comunicação móvel pessoal tem levado a banda larga móvel a ocupar um nova gama de frequências de faixas mais altas, de acordo com Bruno Ramos, diretor da União Internacional de Telecomunicações para as Américas. Por isso, ele observa que na próxima Conferência de Rádio, que vai acontecer no Egito, em Sharm el Sheik, a partir de 21 de outubro de 2019, durante cinco semanas, a sobreposição de serviços nas faixas mais altas será um dos temas da pauta. A sobreposição pode se dar entre serviço de banda larga móvel e serviço via satélite, principalmente.
De acordo com Ramos, que participou da abertura do Encontro Tele.Síntese, realizado pela Momento Editorial hoje em Brasília, essa sobreposição ocorre em função do movimento da banda larga móvel buscar frequências mais altas em busca de maiores capacidades de transmissão e os sistemas satelitais não geoestacionários ocuparem posições mais baixas. O diretor da UIT prevê que os serviços que poderão ser impactados pela banda larga móvel poderão estar nas faixas entre 24,4-27,5 GHz; 37-43,5 GHz; e 66-86 GHz.