Taurion: IA vai tirar o robô de dentro dos médicos

 Cézar Taurion, Head da Cia Técnica Research, mostrou que uso da Inteligência Artificial na área de Saúde está dando os primeiros passos,  ainda na curva de aprendizado
Cezar Taurion - Head da CiaTécnica Research | Credito: 5x5 Tec Summit
Cezar Taurion – Head da CiaTécnica Research | Credito: 5×5 Tec Summit

Para o renomado especialista, Cesar Taurion, a Inteligência Artificial  como tecnologia não é recente  e vem dos anos 80, dos sistemas especialistas da época,  e vem sendo testada na opção prática de experiência e erro. Nos últimos 10 anos é empregada nos conceitos de inovação e vivência prática na saúde.

“Ainda estamos na infância desta tecnologia, nos primeiros passos antes do futuro, estamos na curva de aprendizado. O futuro  será diferente do que é hoje. Mas  conectando pontos, primeiro temos que pensar fora dos limites e nos propormos a pensar diferente. Para isso, dois requisitos são fundamentais: primeiro que a tecnologia tem  restrições e segundo  não podemos nos restringir a este momento”,  sentenciou Cesar Taurion, Head da Cia Técnica Research, em sua palestra sobre o tema, no segundo dia do 5×5 Tec Summit, que abordou os desafios da área de saúde.

Segundo ele, nada pode ser considerado ficção científica, mas sim considerada uma  antecipação científica, e tudo acontece neste cenário de mudanças, que podemos ou não perceber. “Ao olhar para o passado e classificar estas fases em tecnologia dominantes no momento que aconteceram e mudaram a sociedade e suas consequências nas revoluções industriais que se seguiram, quando foram criadas as tecnologias transformadoras”, comentou Taurion.

Hoje diante da mais nova revolução – a revolução Cognitiva – vemos como o uso dos smartphones transformaram a forma de comunicação, que passou apenas uma de suas  funcionalidades – de voz – para a forma como este aparelho hoje mudou a vida da sociedade e até a criação de outras formas de trabalho ou indústrias que não existiam há apenas 14 anos passados com o surgimento do iPhone.

“A IA tem este mesmo efeito transformador – para mudar e moldar a sociedade – mas estamos nos passos iniciais”, disse  Taurion. “Entretanto não podemos esquecer que ela não é inteligente como concebemos a inteligência humana, ela é um conjunto de fórmulas matemáticas de algoritmos computacionais que  executam dados para capturar padrões”.

Assim, ela permitiu desenvolver muitos aplicativos para doenças físicas e psíquicas e também  possibilita através de algoritmos a identificação de padrões em análises que ajudam os profissionais em exames por imagem, até a criação de outros algoritmos em aplicações embarcadas em wearables que ajudam dar os parâmetros de saúde de cada pessoa e uma análise geral de sua saúde.

“O uso da IA visa também implementar a tecnologia de forma preditiva na saúde, na prevenção, na precisão para diminuir erros. Mas reitero que a IA é um conjunto de fórmulas matemáticas, ela sozinha identifica padrões, mas a análise profunda e suas intercorrências depende da visão humana. Reconhecer o melhor caminho, a melhor solução é uma decisão do médico diante de sua experiência com base em dados cada vez mais precisos”, reforçou.

Concluindo, Taurion diz que a evolução da tecnologia é irreversível e só tende a progredir, mas não substitui a ação humana, mas permitirá que os médicos sejam cada vez mais assertivos em seus diagnósticos tanto para prevenção, quanto para profilaxia das doenças. “A IA vai tirar o robô de dentro dos médicos e tornar a medicina mais

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Da Redação

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