
Testes de convivência da 5G com parabólicas acabam em abril
Para Vinicius Caram, superintendente da Anatel, os testes irão dar as respostas necessárias para a definição das regras de convivência entre a 5G e a banda C na faixa de 3,5 GHz
Para Vinicius Caram, superintendente da Anatel, os testes irão dar as respostas necessárias para a definição das regras de convivência entre a 5G e a banda C na faixa de 3,5 GHz
Francisco Soares, da Qualcomm, antecipa que essa será uma das propostas a serem apresentadas pela multinacional na consulta pública do edital de licitação, citando a experiência no Chile, que inicia seu leilão em maio
Mesmo se for retirados 100 MHz da banda C do satélite, que recepciona atualmente as TVROs, ou as TVs por parabólicas, os canais poderão ser realocados para o espectro entre 3,8 GHZ a 4,2 GHz, sem prejuízo do serviço, afirmam os técnicos.
Anatel pediu detalhes a operadoras satelitais sobre o impacto da possível liberação de mais 100 MHz da banda C para o serviço de telefonia móvel.
O CPqD vai iniciar testes de campo para confirmar se os filtros a serem instalados nos equipamentos das TVs por parabólica conseguem evitar a interferência da 5G. Leonardo de Morais, presidente da Anatel, quer os técnicos da agência participando como observadores.
Uma solução de convivência dos serviços custaria R$ 456 milhões. Os cálculos consideram a existência de uma base de 12,5 milhões de parabólicas que sintonizam a banda C no país.
Representantes de quatro gigantes mundiais do setor apontam que pode ser gradual a solução a ser adotada para as interferências na TVRO.
A nova proposta prevê o deslocamento das TVROs para a faixa de 3,8 GHz, e com isso seria necessária apenas uma nova sincronização dos conversores das TVs por parabólica, sem necessidade de migração para a banda KU ou instalação de filtros. Mas a nova proposta de edital, a ser apresentada no dia 12, não deverá abordar esse assunto, por mais segurança.
O consenso entre os participantes foi alcançado no entendimento de que o atraso da implantação da tecnologia trará prejuízos ao país
Vitor Menezes, secretário de Telecomunicações afirma ainda que, mantida atual proposta para o leilão de frequências, a 5G pode começar pelas mãos dos pequenos, no interior, e por isso, a necessidade de se liberar o espectro das parabólicas.
A obrigatoriedade de compartilhamento da infraestrutura que será construída e a criação do mercado secundário de frequências são um exemplo de possibilidade de negócios para as empresas regionais
Sindicato das operadoras aponta que eventuais impactos poderão ser mitigados com a utilização de filtros nos domicílios afetados
O presidente da Claro Brasil, José Félix, concorda com mudança na Lei do SeAC para atender à AT&T, mas não aceita que a competição não seja isonômica. Para ele, seja Fox, HBO ou Globo, se essas empresas quiserem cobrar assinatura de TV, seja na internet ou no satélite, terão que pedir licença de SeAC. E acha que se não prevalecer a isonomia, o mercado de audiovisual estará absolutamente internacionalizado em três anos.
CTIO da operadora diz que a interferência na banda C é pequena e fácil de mitigar
FTA em Ku deve atender a canais que não conseguem seu espaço na banda C.
Entidades expressam posições diferentes e até conflitantes na consulta pública do MCTIC, visando elaborar um plano estratégico para o 5G no país
Informação do IBGE mostra número 71,5% menor que impacto apontado por representantes de emissoras de TV sobre os efeitos da 5G na transmissão da TV aberta via satélite.
Não houve consenso sobre os dados, justificou o gerente de Espectro, Órbita e Radiodifusão, Agostinho Linhares de Souza Filho; minuta não identificou as fontes do material excluído
Operadora de satélites vê saída como alternativa ao problema de interferência da 5G sobre os canais de TV aberta sintonizados por antena parabólica.
Segundo secretário de telecomunicações do MCTIC, pasta aguarda definição técnica da Anatel