
Viana rechaça reclamação dos bancos e manda negociarem com a Oi
Juiz considerou prematuros os pedidos para barrar proposta de aditamento ao plano de recuperação judicial da companhia
Juiz considerou prematuros os pedidos para barrar proposta de aditamento ao plano de recuperação judicial da companhia
Na decisão, o colegiado considerou que os créditos reivindicados pela Anatel têm natureza administrativa e, portanto, não podem ter o tratamento prioritário destinado aos créditos tributários.
Operadora defende aditamento, lembra que há arbitragem em andamento, e ressalta que maioria dos credores se mostrou favorável
Previsão é do CEO Telecom Italia, dona da TIM Brasil. Em conferência com analistas hoje, ele disse que depois de aprovada a venda na assembleia de credores da Oi, haverá ainda um "longo processo judicial" até a conclusão em definitivo do negócio.
Empresa receberá propostas a partir de setembro para formar sociedade com interessado em construir rede óptica de acesso seguindo a estratégia de expansão da TIM Live. Segundo o CEO, não existe interesse em comprar a Infraco da Oi.
Para Pietro Labriola, aquisição traria crescimento, mas a TIM é um negócio sustentável independentemente do resultado das negociações. Falou também que a criação de uma operadora de atacado móvel, como na proposta rival pelos ativos da Oi Móvel, precisa de mudança regulatória e que MVNOs não teriam condições de competir com as teles tradicionais.
Para o CEO da Vivo, aquisição da Oi Móvel traria sinergias em várias frentes, do gerenciamento da rede à gestão dos canais de venda.
Perspectiva concretização da venda dos ativos móveis e baixa expectativa de impedimento regulatório atraíram investidores.
O objetivo final do comando da Oi é levar a proposta com o maior preço pelos ativos para a assembleia de credores, prevista para acontecer em agosto. Proposta extemporânea das rivais passa por avaliação.
Enquanto prestadoras de serviços de telecomunicações perderam valor de mercado nos últimos anos, as detentoras de infraestrutura ganharam - e muito.
Da manutenção da operadora com marca Oi, à oferta de MVNOs que unem serviço e base de clientes, modelo será inédito no país. Mas ainda depende do aval dos credores da Oi à proposta de venda da unidade celular da companhia.
“A oferta mostra a vitalidade do setor de telecomunicações, tira as grandes teles da zona de conforto e deixa claro que o consumidor decide o serviço que quer”, disse João Moura
Empresa de infraestrutura pretende pagar R$ 1 bilhão pelos ativos espalhados pelo Brasil. Venda ainda depende da revisão do plano de recuperação judicial da Oi.
Oi ressalta, em fato relevante, que venda dos ativos móveis passará por leilão, caso os credores aprovem os termos do aditamento do plano de recuperação judicial da companhia.
O conselho diretor da Telecom Italia, holding controladora da TIM Brasil, aprovou o plano de compra da Oi Móvel e deu carta branca para que os diretores façam ajustes necessários ao contrato final para o fechamento do negócio.
Daniel Hajj, CEO do grupo América Móvil, dono da Claro Brasil, diz que base de clientes e capacidade de rede interessam. Leilão ainda precisa ser aprovado por credores e homologado pela Justiça.
Itaú, BB e Caixa têm R$ 7,83 bi a receber da Oi e criticam proposta de corte de até 60% dessa dívida
Instituição baixou nota de crédito da Oi em função do aditamento ao plano de recuperação judicial. A nova proposta prevê desconto de até 60% em parte da dívida para o pagamento adiantado. E, mesmo que a proposta não seja aprovada pelos credores, a companhia vai renegociar "nos próximos meses", prevê.
Companhia investiu R$ 660 milhões no mês. Documento divulgado pelo administrador judicial da tele mostra queda nas receitas e aumento de despesas com pessoal e impostos.
Oi lembra que venderá o controle da InfraCo, a empresa que vai reunir toda a infraestrutura de fibra óptica do grupo, ou seja, 51% das ações ordinárias. E comprador terá de se comprometer a manter plano de expansão da rede de fibra até 2024.