
GSMA defende mais uma vez destinação da faixa de 6 GHz para 5G
A organização chegou a citar a América Latina como uma das regiões que destinaram "esse recurso valioso" a outras aplicações que não a 5G
A organização chegou a citar a América Latina como uma das regiões que destinaram "esse recurso valioso" a outras aplicações que não a 5G
O acordo que a GSMA fechou com o ministério do Interior espanhol não inclui brasileiros, uma vez que o Brasil foi considerado um país de risco
Luciana Camargos - Senior Director of Future Spectrum da GSMA
Entidade vê falhas no trâmite do processo que resultou na destinação dos 6 GHz para o WiFi 6E e diz que país vai necessitar de pelo menos 700 MHz no futuro na faixa para o 5G puro.
Para a Cisco, com a 5G haverá incremento do offloading por WiFi. Para a GSMA, é o contrário, a 5G vai reduzir a necessidade do WiFi.
Para a entidade, sem a destinação de uma parte desse espectro para a telefonia móvel, haverá no futuro sobrecarga de demandas em outras frequências em cidades super populosas, como São Paulo.
Entidade tenta reverter previsão de uso da faixa toda pelo WiFi 6E, reservando 500 MHz para o WiFi e os 700 MHz restantes para o serviço móvel depois de 2023
Executivos defendem revisão completa para que operadoras sobrevivam ao avanço das OTTs e à crise. E dizem ainda que, em vez de defender a implantação da 5G, governos e reguladores deveriam antes promover universalização da 4G.
Expansão neste ano será de 0,6%, depois dos 5,5% registrados em 2019. Até 2025, expansão anual vai girar em torno do 1%, alerta entidade, enquanto países buscarão se recompor da crise econômica.
Entidade que reúne operadoras móveis de todo o mundo indica ainda que haverá uma explosão do consumo de dados na América Latina até 2025, com a franquia média utilizada passando dos atuais 4,7 GB para 24 GB ao mês.
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5G será alvo de quase 80% do Capex das operadoras até 2025. Na América Latina, porém, dispêndio será mais baixo, com 62% dos investimentos por parte das operadoras na tecnologia
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Segundo a entidade, comparação entre países mostra que leilões com viés arrecadatório e demora na distribuição de faixas de frequência tem reflexo na qualidade das redes e preços praticados
“Espectro deve ser economicamente acessível, adquirido por meio de leilões sem viés arrecadatório, incentivando o investimento em redes”, frisa a entidade.
Entidade diz que leilão mal planejado pode elevar preço do espectro e dificultar investimento posterior, no serviço, prejudicando o consumidor.
Em 2017, as operadoras ajudaram o mercado da região a movimentar US$ 280 bilhões. Em 2022, serão US$ 330 bilhões.