
Delegação chinesa pede apoio do Brasil na destinação da faixa de 6GHz à rede móvel
Segundo ministério das Comunicações, "o Brasil ficou de estudar uma solução para conciliar os interesses nesse tema".
Segundo ministério das Comunicações, "o Brasil ficou de estudar uma solução para conciliar os interesses nesse tema".
Em audiência na Câmara, Claro, TIM e Vivo defendem que parte da faixa de 6 GHz deve ser destinada ao serviço móvel. Oi e ISPs discordam.
"O contexto está mudando", ressaltou o presidente da Anatel. Eventual recuo passaria por consulta pública antes da Agência deliberar. Veja posicionamento das empresas em audiência sobre o tema.
Por unanimidade, o Conselho Diretor da Anatel decidiu hoje, 10 de dezembro, lançar consulta pública para a destinação de 1.200 MHz - na faixa de 5,925 GHz a 7,125 GHz - para a tecnologia WiFi, conhecida como Wifi 6E, não acatando, assim, o pleito das operadoras de celular e dos fabricantes europeus de destinar apenas 500 MHz desse espectro para essa tecnologia. A consulta pública receberá contribuições do mercado por 45 dias.
As entidades reivindicam a destinação integral - 1.200 MHz - da faixa de 6GHz para o serviço não licenciado fixo de banda larga, o WiFi. Argumentam que as atuais faixas enfrentam sobrecarga de tráfego e que o WiFi traz consigo o baixo custo de implementação e manutenção, o que pode acelerar a banda larga no país.
Para que o WiFi6E se viabilize em sua plenitude, precisa de 1.200 MHz, enquanto a 5G prefere que um pedaço do espectro de 6GHz seja reservado para avaliação futura de demanda da rede do celular.
A propostas das especificações técnicas serão encaminhadas pela Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação para votação do Conselho Diretor.