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Grupos de credores da Oi dizem que novo plano ameaça sustentabilidade da empresa

Em documento divulgado na sexta feira, 13, os Comitês Diretivos do International Bondholder Committee e Ad Hoc Group of Oi Bondholders criticam o novo plano de recuperação da Oi, afirmam que não garante dinheiro novo, que beneficia os acionistas e coloca em risco o futuro da empresa.
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Para a TIM, forças de segurança devem bancar migração para os 850 MHz

O novo plano da Oi: TAC e parcelamento de multas em 20 anos

Novo plano plano prevê aprovação de TAC pela Anatel e parcelamento em 20 anos das multas não inscritas da dívida ativa da União. Para os bondholders, dá três opções: receber até 50%, converter dívida em equity e ser investidor em aumento de capital. Créditos seriam parcelados de 12 a 16 anos, dependendo da modalidade escolhida.
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Administradores judiciais da Oi alertaram para a deterioração do endividamento da empresa, em relatório de agosto.

A PwC e o Wald trazem também uma lista mais detalhada dos credores, que foi aberta por "áreas". Assim, sabe-se que a Oi tem dívida com 3 mil pequenas empresas no valor de R$ 184 milhões; com 19 instituições financeiras no valor de R$ 46,1 bilhões; ou que a disputa judicial que está perdendo no Sul, dos planos de expansão da antiga Telebras, tem quase o mesmo valor do que a sua dívida com os seus fornecedores de tecnologia. Em relação aos balanços das empresas, os administradores querem mais explicações sobre a redução do saldo de caixa do segundo trimestre de R$ 3,8 bi, em relatório de agosto. No final de julho, o caixa havia melhorado, conforme novo relatório.
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Oi rebate a credores: diz que não tem controlador ou acordo de acionistas. E sai outro conselheiro.

Em nota, o conselho de administração ressalta a legitimidade dos conselheiros eleitos e defende sua atuação. Afirma que os credores descontentes com o plano de recuperação judicial poderão se manifestar e votar contra em assembleia a ser marcada, conforme prevê a lei. Board da companhia teve outra baixa na última semana, com renúncia de Marcos Grodetzky. A saída dele está sendo interpretada por alguns analistas do mercado como o primeiro sinal de acordo entre a Pharol e o fundo Société Mondiale, que poderia em breve ganhar a sua representação no comando da operadora.
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