
Brasil manterá metade da faixa de 6 GHz para redes móveis, diz Baigorri
Presidente da Anatel diz que decisão sobre os 6 GHz já está tomada e segue tendência internacional, apesar de críticas de defensores do Wi-Fi.
Presidente da Anatel diz que decisão sobre os 6 GHz já está tomada e segue tendência internacional, apesar de críticas de defensores do Wi-Fi.
Em entrevista exclusiva ao Tele.Síntese, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, aborda os principais temas na pauta da agência neste ano. Traça sua previsão para o leilão de 700 MHz, diz que não enxerga recuo possível nos 6 GHz, comenta a expansão do papel do regulador e mais. Confira.
Proposta prevê 500 MHz de banda para o uso não licenciado e 700 MHz para a telefonia móvel; condições de uso de cada serviço, incluindo mais de uma portadora de 320 MHz para o WiFi, estão em estudo
Documento é recebido como contribuição que pende para o lado das teles, que defendem a viabilidade de parte da frequência para a rede móvel.
Superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel diz que dividir a faixa de 6 GHz entre telefonia móvel e WiFi garante a futura ativação do 6G no País; regulador também questiona a falta de uso da faixa em serviços de banda larga
Relatório da GSMA destaca a importância da faixa de 6 GHz para a evolução da conectividade móvel e as perspectivas de crescimento econômico
As empresas de satélite alegam que a tecnologia IMT, do celular, poderá causar interferência nos serviços prestados por elas na banda C.
Operador regional, Brisanet, alinha-se aos argumentos das grandes operadoras Claro, TIM e Vivo pelo fatiamento da faixa, enquanto Oi fica do lado de Allares, ZAAZ, Vero, Abrint e Associação Neo pelo uso integral para o WiFi
Frequências ainda não foram definidas, mas agência tem interesse em levar o 5G para faixas abaixo de 1 GHz; possível calendário de licitação ainda será discutido entre as superintendências do órgão regulador
Para representante da Aliança da Internet Aberta, frequência deveria ser mantida integralmente para o WiFi
Faixas estão na mira de prestadoras de diversos portes e para diferentes serviços. Veja o panorama da demanda.
Abrint vem negociando com fabricantes de fora e nacionais a redução de preços, a fim de acelerar o uso da tecnologia
Frequência foi destinada integralmente para uso não licenciado no território norte-americano; no Brasil, Anatel avalia dividir a faixa entre WiFi e celular
Anatel estuda manter uso integral da faixa de 6 GHz no WiFi indoor e dividir no uso outdoor com redes celulares
Destinação de 500 MHz, em vez da totalidade da banda (1.200 MHz), prejudica uso do WiFi 6E e 7 a plena capacidade, em razão da limitação dos canais de frequência, afirma diretor da empresa
Para a Huawei, decisão do Brasil de pedir nota de rodapé para os 6 GHz foi acertada e permitirá a expansão das redes móveis 5G, 5.5G e 6G
Presidente da Anatel, Carlos Baigorri diz que Brasil optou pelo caminho mais flexível em relação ao 6 GHz e que ainda é cedo para dizer se haverá revisão da destinação da faixa, hoje dedicada ao WiFi. "É uma decisão de Conselho Diretor, após análise de impacto e tomada de subsídios", ressalta.
Plenária da WRC-23 aprovou pedido do Brasil de ser incluído, em nota de rodapé, entre os países interessados em identificar 700 MHz da faixa de 6 GHz para o serviços móvel celular
Associação NEO se antecipa a debate sobre revisão do uso dos 6 GHz que delegação brasileira pode trazer de Dubai em função das negociações durante a WRC-23
Para a Conexis, uso da parte alta dos 6 GHz trará inclusão digital. GSMA diz que frequência abre caminho para o 5G Advanced.