
MCTIC autoriza a Anatel a ampliar espectro da faixa de 3,5 GHz para 5G
Ministério defende a destinação de mais 100 MHz para a tecnologia
Ministério defende a destinação de mais 100 MHz para a tecnologia
O acordo prevê que a mitigação da interferência da 5G na transmissão da TV por parabólica acontecerá conforme a proposta das teles - com filtros nos equipamentos e deslocamento dos canais para espectro mais alto - e as emissoras de TV desistem de migrar para a banda KU, mas têm a garantia da permanência da empresa que fez a digitalização da TV (EAD) e R$ 1 bilhão para a conclusão dessa digitalização no interior do país.
O superintendente de Competição da Anatel, Abrãao Balbino, afirma que poderá surgir uma operadora de infraestrutura para gerir a ocupação dos postes da rede elétrica e que a agência poderá criar mais estímulos para que operadoras e empresas que não têm acesso ao espectro possam ocupá-lo.
Diretor de tecnologia da entidade afirma que PNAD levantou apenas número de conversores de TV digital terrestre. IBGE diz que não, que número é de parabólicas com TV aberta.
Leonardo de Morais afirma que a 5G começará a ser implementada nos grandes centros urbanos na faixa de 3,5 GHz. E nessas cidades, a TV digital já está massificada, portanto, sem risco de sofrer interferência.
O espectro de 700 MHz que está disponível coincide com aquele que a Europa está destinando para a 5G, ampliando o ecossistema de uso.
A consulta pública que muda as condições de ocupação da faixa de 3,5 GHz ficará disponível por 30 dias
Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson, diz que as antenas foram fabricadas para atender a necessidade de adensamento das redes na cidade de São Paulo.
A Anatel quer se certificar de que não haverá interferência na transmissão de TV aberta via satélite da banda C. Por isso, vai realizar muitos testes antes de fazer a licitação, diz o conselheiro Leonardo de Morais.
Agência quer opinião sobre modelagem da futura licitação dessas faixas, como blocos, arranjos, distribuição geográfica e contrapartidas
Frequência será usada pela 5G, mas depende de uma coordenação com o serviço de TV aberta via parabólica
Oscar Petersen, vice-presidente de Assuntos Regulatórios da Claro Brasil, disse que não é a favor do leilão de 700 MHz, nem do 3,5 GHz antes de 2020.
Marco di Constanzo, diretor de engenharia da TIM, aguarda a licitação da frequência até meados de 2019 para iniciar o piloto.
A tecnologia de quinta geração vai oferecer, no início, apenas velocidade mais alta, de 10 GB. "O que já é muito bom", alega Roberto Medeiros, diretor sênior de Produtos da Qualcomm. Mas ela promete muito mais, avisa.
Depois de anos de conflito, o segmento de satélite está colaborando com a Anatel análises técnicas para mitigar interferências da telefonia celular na banda C
A reivindicação dos radiodifusores já foi atendida pelo regulador. Só querem que não mexam no que já têm de espectro alocado
A Anatel está analisando a possibilidade de replicar o modelo adotado para limpar a faixa de 700 MHz, até então ocupada pela TV analógica. As operadoras de telefonia móvel que compraram o espectro para implantar redes 4G aportaram recursos para um fundo que financiou conversores de TV digital para famílias de baixa renda.
O conselheiro da agência, Leonardo de Morais, pretende realizar este ano workshop com todos os stakeholders para dar subsídios à Anatel fazer a análise de impacto regulatório este ano, elaborar as regras do edital e lança-lo em 2019. Essa frequência é uma das que já foi escolhida em todo o globo para receber a 5G. No Brasil, porém, ela é ocupada por quem tem receptor de TV aberta via satélite. Este é o problema técnico que precisa ser resolvido, antes do leilão ser realizado.
A área técnica da Anatel já concluiu os estudos, que começarão a ser encaminhados para a avaliação do Conselho Diretor, sobre quais deverão ser as frequências a comportar as novas demandas por comunicação de dados da 5G. Voltará para a pauta a faixa de 3,5 GHz e novas propostas no mínimo ousadas, como TDD móvel. As informações foram divulgadas por Agostinho Linhares, gerente de frequência.