Smartphones e automóveis puxam lucro da Huawei no 1º semestre

Lucro e receita da fornecedora cresceram 17,8% e 34,3%, respectivamente; divisão de smartphones amplia participação no mercado chinês
Huawei amplia lucro e receita no 1º semestre com avanço nas vendas de smartphones
Huawei amplia lucro e receita com apoio de smartphones e automóveis (crédito: Huawei/Divulgação)

A Huawei cresceu em receitas e ampliou o lucro líquido no primeiro semestre deste ano, em função do aumento das vendas de smartphones e dos negócios na área de automóveis.

A companhia chinesa auferiu lucro líquido de 54,9 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 7,73 bilhões, ou R$ 43,46 bilhões), alta de 17,8% na comparação com o primeiro semestre de 2023, quando o lucro foi de 46,6 bilhões de yuans (US$ 6,57 bilhões, ou R$ 36,93 bilhões). A margem, no entanto, caiu de 15% para 13,2%.

A receita do primeiro semestre, por sua vez, cresceu 34,3%, chegando a 417,5 bilhões de yuans (US$ 58,82 bilhões, ou R$ 10,46 bilhões).

Em um curto comunicado, o presidente rotativo da Huawei, Eric Xu, afirmou que o “desempenho geral ficou em linha com a previsão”.

A empresa não divulga os resultados segmentados por área de negócios, tampouco detalha os desempenhos trimestrais. O informe financeiro, publicado nesta sexta-feira, 29, traz poucos dados a respeito do acumulado do primeiro semestre. Informações adicionais divulgadas pela imprensa internacional indicam que o negócio de infraestrutura de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), nuvem e energia digital permaneceu estável.

Já a unidade de produtos ao consumidor, incluindo smartphones, recuperou participação no mercado chinês, com a marca ocupando o segundo lugar, com uma fatia de 18,1% das vendas, ficando atrás somente da fabricante Vivo (não confundir com a operadora brasileira).

“Seguindo em frente, continuaremos impulsionando alta qualidade em todos os processos de negócios, otimizando nosso portfólio para aumentar a resiliência dos negócios e construindo ecossistemas prósperos”, disse Xu, em nota. “Em última análise, o nosso objetivo é fornecer aos clientes produtos e soluções ainda mais competitivos”, acrescentou.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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