Sindisat vai ajudar na limpeza da faixa de 3,5 GHz para 5G
Por muitos anos, as empresas de satélite e suas entidades foram totalmente contrárias a qualquer destinação da faixa de frequência de 3,5 GHz para a telefonia móvel celular. Hoje, os tempos são outros. Foi o que se viu durante a apresentação de Luiz Otávio Prates, presidente da Abrasat e do Sindisat, durante o Encontro Tele.Síntese, realizado em Brasília, para discutir a política do uso de frequências. Ele disse que a entidade vem colaborando com a Anatel com estudos para a limpeza da faixa de 3,5 GHz que será destinada para a implantação das redes de 5G. “São estudos para mitigar a interferência das antenas parabólicas de TVs abertas. Esse é um problema que precisa ser resolvido”, disse ele. Uma das alternativas em estudo, levantada pelo presidente da Anatel, sãos compradores das frequências bancarem a instalação de filtros nessas antenas para impedir interferências.
Da mesma forma com que está trabalhando em relação à freqüência de 3,5 GHz, a Abrasat vai tratar as frequências mais altas, como a de 26 GHz onde há interferência de satélites que operam na frequência de 27 GHz. Além disso, Prates lembrou que os serviços de comunicação via satélite de telefonia móvel são complementares em várias em diferentes aplicações e territórios. “Há muitas aplicações em regiões mais inóspitas e distantes, que a aplicação necessita do satélite”, ponderou.