Senacom defende internet ilimitada como direito constitucional

Para o secretário Arthur Rollo, não há estudos seguros que confirmem que os heavy users comprometem a qualidade dos demais usuários
(Crédito: Shutterstock)
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O secretário da Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, por sua vez, defendeu hoje, 9, durante audiência na Câmara dos Deputados, a franquia ilimitada de dados como direito constitucional. Segundo o secretário Arthur Luis Rollo, o artigo 6º da Constituição assegura o direito à saúde, à edução, aos transportes. ” Todos esses direitos estão hoje presente na internet”, disse. Já o MCTI, do mesmo governo, foi contrário ao PL que quer proibir a franquia de dados.

Para ele, se os contratos firmados pelas operadoras com os usuários estabeleciam as franquias de dados, mas os contratos não eram exercidos, o que prevalece é o costume, ou seja, as franquias não poderiam mais ser resgatadas pelas operadoras

Além disso, explicou, a secretaria consultou o CGI (comitê gestor da internet) e não teve respostas seguras de que os heavy users comprometem a qualidade dos demais usuários “nem que a implementação da franquia vai melhorar a qualidade da internet para os consumidores”, concluiu.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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