SecureLink planeja PoPs em mais cinco capitais e estuda rede móvel privativa

Provedor B2B trabalha com 15 fornecedores de redes neutras, incluindo V.tal, American Tower, FiBrasil e I-System; além da Petrobras, já fechou contratos com agência federal e hospital municipal no Rio – e tem negócios em andamento com setor privado
SecureLink planeja abrir PoPs em mais cinco capitais e estuda fornecer rede móvel privativa
Flavio Lang, cofundador da SecureLink: empresa planeja PoPs em mais cinco capitais (crédito: Divulgação)

A operadora focada no segmento corporativo SecureLink, criada dentro da fornecedora de serviços de tecnologia Lotus ICT no fim do ano passado, planeja fortalecer a sua atuação no território nacional e estuda integrar mais serviços ao portfólio B2B.

Atualmente, o provedor conta com pontos de presença (PoPs) em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. Os planos preveem a abertura de PoPs em mais cinco capitais.

“Estamos em conversa para abertura de pontos de presença em Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Belém”, disse Flávio Lang, cofundador da SecureLink, em conversa com o Tele.Síntese. “Esse tem sido o andamento e é para onde vamos abrir a nossa rede”, acrescentou.

A SecureLink se apoia em redes neutras para oferecer o seu serviço. A empresa tem contratos com 15 fornecedores de rede, incluindo V.tal, American Tower, FiBrasil e I-System. “Trabalhamos com todas elas, além de algumas regionais menores para fechar possíveis contratos”, confirmou Lang.

Com foco no B2B, o provedor oferece serviços de internet dedicada, rede corporativa privativa fixa e soluções de conectividade, além de produtos de segurança cibernética. O fornecimento de redes privativas móveis está em estudo.

“Não temos ainda acordo de rede móvel, seja MVNO ou 5G, mas isso está no nosso radar”, indicou o executivo.

Próximos contratos

A SecureLink nasceu de uma espécie de projeto-piloto de conectividade da Lotus ICT. No ano passado, a empresa-mãe ganhou um contrato de R$ 20 milhões por cinco anos com a Petrobras. O segundo semestre de 2023 foi dedicado à implantação dos serviços previstos no acordo com petroleira.

Além do segmento de óleo e gás, o provedor mira ganhar mercado nos setores público (sobretudo governo federal) e de utilities.

Inclusive, sem citar os clientes, Lang disse que a empresa já fechou um contrato com uma agência federal e está em vias de firmar negócios com uma “empresa de distribuição de energia que opera em múltiplos estados” e “um projeto muito grande da parte de satélites para processadores de dados regionais”. Também já tem acordo com o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio de Janeiro.

Vale lembrar que a SecureLink projeta celebrar ao menos 40 contratos até o fim deste ano e atingir um faturamento de R$ 100 milhões no período de três anos.

Em 2024, o quadro funcional também deve crescer. Contando as divisões comercial e operacional, a empresa planeja ter 20 funcionários diretos, além de contar com o apoio da Lotus ICT, cuja força de trabalho passa de 1 mil entre empregados diretos e indiretos.

“Vamos aproveitar o layoff do setor para preencher vagas com características de startup”, afirma Lang.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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