Samsung e KDDI formam parceria para lançar serviços de fatiamento de rede 5G
A Samsung e a KDDI anunciaram, nesta quarta-feira, 27, uma parceria para avançar na tecnologia de fatiamento de rede (também conhecida como “network slicing”) 5G. O acordo, formalizado por meio de um Memorando de Entendimento (MoU), prevê a formação de uma aliança entre as companhias para desenvolver e lançar serviços comerciais relacionados ao fatiamento de rede de quinta geração móvel.
Em janeiro deste ano, a Samsung, sul-coreana fabricante de eletroeletrônicos, e a KDDI, operadora japonesa de telecomunicações, conduziram um teste de campo, por meio do qual o fatiamento de rede obteve êxito conforme o acordo de nível de serviço (SLA) em uma rede 5G standalone ativa em Tóquio. Anteriormente, em 2020, as empresas tinham demonstrado a tecnologia com um Controlador Inteligente RAN (RIC).
Na prática, o fatiamento de rede permite que diversas redes virtuais sejam criadas em uma única infraestrutura física. Desse modo, cada fatia é dedicada a um aplicativo ou serviço específico.
Segundo as empresas, com a tecnologia, as operadoras podem, por exemplo, criar uma fatia de baixa latência para veículos automatizados, uma fatia de Internet das Coisas (IoT) para fábricas inteligentes e outra de alta largura de banda para streaming de vídeo ao vivo. Embora sejam operadas separadamente, tudo é feito dentro da mesma rede.
“Isto significa que uma única rede pode suportar simultaneamente uma ampla combinação de casos de utilização, acelerando a entrega de novos serviços e satisfazendo as exigências personalizadas de diversas empresas e consumidores”, diz o comunicado das parceiras.
Com a união de forças – a colaboração ganhou o nome de Aliança Global de Fatiamento de Rede 5G –, a Samsung e a KDDI esperam inovar e avançar para “levar o 5G a outro patamar”, afirmou Junehee Lee, vice-presidente executivo e líder de Marketing, Vendas Globais e Negócios de Rede da Samsung.
De acordo com as companhias, a expectativa é de que o mercado de fatiamento de rede cresça mais de 50% ao ano no período de 2023 a 2030.