Ricardo Ramos vai tocar a Finame
Ricardo Luiz de Souza Ramos foi indicado pela diretoria do BNDES, da qual faz parte, para dirigir a Agência Especial de Financiamento Industrial – Finame. Sua nomeação foi publicada hoje, 25, no DOU.
No início deste mês, o banco anunciou uma nova política operacional e modificou várias das linhas de financiamento disponíveis, entre elas a da Finame, voltada para máquinas e equipamentos. Agora, o financiamento passará a ter apenas três linhas: aquisição, produção e modernização de bens de capital. A nova Finame vai incorporar a antiga Finame Agrícola, enquanto a Finame Leasing foi extinta.
Os prazos também mudaram e foram esticados de cinco para 10 anos a custo integral pela TJPL (atualmente em 7,5% ao ano).
A participação máxima do BNDES nos financiamentos da Finame será variável. Para aquisição de bens de capital por grandes empresas, o padrão passa a ser máximo de 60% do custo em TJLP. Apenas no caso de bens com maior eficiência energética, como ônibus e caminhões híbridos, elétricos e movidos a combustíveis limpos, ela poderá chegar à condição incentivada, isto é, 80% do custo do financiamento em TJLP.
No caso de micro, pequenas e médias empresas, também haverá redução. A fatia em TJLP passa para até 70% este ano, chegando a um teto de 60% em 2019.
Classificação de MPME
A nova política operacional do BNDES alterou a classificação de porte das micro, pequenas e médias empresas (MPME). O corte passou de R$ 90 milhões para R$ 300 milhões de receita operacional bruta anual para enquadramento na categoria.
A ideia é ampliar o acesso ao crédito a este segmento. A estimativa é que cerca de 1,5 mil empresas possam obter financiamento em melhores condições. (com agências)