Resultados nas Américas e no Japão atrapalham desempenho da Apple
A Apple divulgou hoje, 26, os resultados financeiros para o trimestres encerrado em dezembro, equivalente ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2016 da companhia. No período, a receita da companhia cresceu 1,7%, para US$ 75,87 bilhões. O lucro ficou em US$ 18,4 bilhões, US$ 400 milhões maior. O número veio um pouco abaixo das previsões da empresa divulgados no trimestre anterior.
A surpresa ficou por conta da queda de 4%, para US$ 29,3 bilhões, da receita nas Américas, principal mercado, e do Japão, que registrou queda de 12%, para US$ 4,8 bilhões. Em compensação, a China cresceu 14%, faturando US$ 18,4 bilhões. Europa cresceu 4%, para US$ 17,9 bilhões, e resto da Ásia, 4%, para US$ 5,4 bilhões.
A Apple vendeu 74,8 milhões de iPhones, pouco mais que um ano antes. O iPhone segue como principal produto da companhia, correspondendo atualmente por 68% da receita. O faturamento com vendas do smartphone cresceu 1%. As vendas do iPad seguem caindo. Foram vendidas 16,1 milhões de unidades, 25% a menos que um ano antes. A receita do produto foi de US$ 7,1 bilhão, ou 21% menor.
E, apesar de em 2015 a companhia ter ampliado as vendas de PCs, a receita com os computadores Mac caiu 3%, para US$6,7 bilhões. Foram 5,3 milhões de computadores vendidos. A empresa aumentou os ganhos com serviços (iTunes e App Store, Apple Music, Apple Pay, AppleCare) em 26%, faturando US$ 6,1 bilhões. Outros produtos (Apple Watch, iPod, Beats, Apple TV e periféricos) tiveram aumento de receita de 62%, para US$ 4,4 bilhões.
Com base nestes número, a empresa divulgou projeções prevendo pouca queda de receita no segundo trimestre de seu ano fiscal de 2016. Segundo a Apple, a receita deverá ficar entre US$50 bilhões e US$53 bilhões. Em comparação, a receita do segundo trimestre do ano fiscal de 2015 foi de US$58 bilhões.