Reclamações sobre serviços de telecom caem 37% em julho
O número de reclamações de usuários dos serviços de telecomunicações caiu 37% em julho de 2021 na comparação com julho do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Os números da agência mostram que em julho de 2020 foram registradas 273.089 reclamações, já em julho deste ano elas caíram para 172.091, uma redução de 100.998 queixas.
Em relação à média dos meses de julho dos últimos 4 anos (2017-2020), a queda foi de 35%.
As reclamações de usuários de telecom registraram queda em todos os meses de 2021. Nos últimos quatro, as queixas vêm registrando quedas acima de dois dígitos. Em junho a redução foi de 30,9%, em maio, de 28,4%, e em abril o número de reclamações havia caído 24,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.
“Mês após mês os dados mostram os efeitos dos investimentos feitos pelas prestadoras de telecomunicações. Esses investimentos podem ser ainda maiores com uma Reforma Tributária ampla, que reduza a carga de impostos do setor, e mudanças em leis que facilitem a instalação de antenas”, afirmou o presidente executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari.
Ferrari destacou ainda os bons resultados de medidas de autorregulação do setor, como a criação da Não Me Perturbe, que permite bloquear ligações de telemarketing das empresas de telecomunicações e de oferta de crédito consignado.
Todos os principais serviços de telecomunicações apresentaram redução nas reclamações nos últimos 12 meses. A maior ocorreu na TV por assinatura, cujo índice caiu 51,2%, de 25.411 para 12.397. No serviço de internet banda larga fixa as reclamações caíram 40,6%, de 72.290 para 42.929, e na telefonia móvel as reclamações caíram 31,4% em julho em relação a julho do ano passado, passando de 131.127 para 89.914.
Mesmo durante a pandemia, as empresas de telecom vêm empenhado esforços para manter a conectividade com qualidade, servindo de base nos negócios e empresas para a transformação digital, minimizando o impacto negativo da crise na economia.