EBITDA da Positivo cresceu 168,3% no segundo tri

Companhia reverte prejuízo e volta a ter lucro. Anuncia expansão das vendas de PCs Vaio para Argentina, Chile, Uruguai, e marca para 2017 lançamento de produtos médicos.

grafico-positivo-dinheiro-moeda-936x600 ascendenteA fabricante de eletrônicos Positivo Informática divulgou hoje, 09, o balanço financeiro para o segundo trimestre do ano. A companhia paranaense registrou crescimento de 24,9% na receita líquida, que atingiu R$ 564,5 milhões, em relação ao mesmo período de 2015.

Mas o resultado que mais surpreendeu foi o EBITDA (lucro antes de juros, depreciações e amortizações) ajustado. Esta rubrica melhorou 168,3%, para R$ 45,1 milhões. O desempenho fez a fabricante sair no prejuízo, e obter lucro líquido de R$ 12,6 milhões.

Também conseguiu, no perído, cortar a dívida líquida de R$ 32,9 milhões um ano antes, para R$ 226,2 milhões ao final de junho de 2016. Com isso, a relação dívida líquida/EBITDA ajustado caiu de 3x para 1,9x.

Segundo a companhia, o desempenho melhor é resultado do aumento do preço médio em todas as categorias de produto com que trabalha (PCs e celulares). A empresa atingiu market share de 6,1%, conforme a consultoria IDC, no mercado brasileiro de celulares, dobrando sua fatia neste segmento. No segundo trimestre, vendeu 748 mil celulares, faturando R$ 164 milhões (R$ 163% mais que um ano antes). Com isso, a telefonia móvel responde por 26% da receita total da companhia.

Expansão da marca Vaio
No mercado de PCs, a Positivo conseguiu crescer graças ao avanço em outros países. A marca Positivo BGH, que atua na Argentina e África, aumentou as vendas em 75%. Agora, a empresa será responsável pela venda de aparelhos Vaio também na Argentina, no Chile e no Uruguai. Na Argentina, as vendas começam em setembro. No Chile e no Uruguai, em 2017. No Brasil, encerrou o trimestre com 18% de market share.

Ao mesmo tempo, a companhia registrou queda de 18,5% nas despesas, especialmente devido à fabricação em Manaus, ampliada neste ano.

A empresa diz, ainda, que em 2017 pretende lançar uma gama de produtos de tecnologia médica. A entrada no novo segmento é resultado da aquisição de metade da empresa Hi Technologies, no começo do ano. “A companhia visualiza uma grande oportunidade de criação de valor por meio de novos negócios no segmento, caracterizado pela forte ênfase em P&D, introdução de produtos inovadores e com propriedade intelectual protegida”, diz.

No segundo trimestre, a Positivo vendeu 105,8 mil desktops, 196,9 mil notebooks. A marca Postivo de PCs, no Brasil, vendeu 16,4% menos unidades. Enquanto a joint ventures Positivo BGH ampliou as vendas em 75%. Nos celulares, foram 398 mil smartphones vendidos e 349,5 mil feature phones. A venda de tablets despencou 63%, para 22 mil no Brasil.

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Rafael Bucco

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