Quais tecnologias vão ser destaque em 2025?
Em 2024 o sinal do 5G foi liberado para ser utilizado em todo o Brasil, mais de um ano antes do prazo previsto no edital de 2021. Agora, as operadoras que compraram a faixa de 3,5 GHz poderão ativar a rede em todas as cidades do Brasil, meta que têm de cumprir até 2030. Neste próximo ano de 2025, quais tecnologias vão chamar a atenção? Será período de expansão do celular na quinta geração, sem dúvida. Mas não só isso.
Há expectativa de que sites 5G Advanced – ou 5.5G – nomes diferentes dados por fabricantes distintos, mas com as mesmas funcionalidades, comecem a aparecer. As novas redes não serão todas com o novo sabor tecnológico. Espera-se também avanços no prometido OpenRAN, que tem parte inclusive desenvolvida no Brasil, na inteligência artificial para automação e como assistente humana, no WiFi, na aplicação comercial do network slicing do 5G, APIs e muito mais.
O Tele.Síntese pediu para executivos do setor prever qual ou quais tecnologias vão marcar 2025, e por quê. Participaram pessoas de Claro, TIM, Vivo, Alares, Alloha Fibra, Vero, Ericsson, Huawei, Nokia, CPqD, Cisco e AWS. Confira, a seguir, o que esperam:
Elmo Matos, diretor de Core e redes móveis da Vivo
A expansão da rede 5G pelo Brasil é o pilar central para acelerar a evolução tecnológica em diversas áreas, redefinindo o modo como vivemos e como as empresas operam. Com baixa latência e altíssima velocidade, o 5G não apenas potencializa tecnologias já existentes, mas também cria um terreno fértil para o surgimento de novos negócios, serviços e experiências mais imersivas. Atualmente, na Vivo, já levamos o 5G a 434 municípios, cobrindo 59,1% da população brasileira.
Com uma adoção mais rápida em comparação ao 4G, a nova rede começa a se consolidar para oferecer novos benefícios aos consumidores a partir de uma internet móvel de ultravelocidade, possibilitando a criação de serviços e experiências imersivas com o uso mais eficiente de realidade virtual e inteligência artificial.
No entretenimento, o 5G já está revolucionando a forma como consumimos conteúdo. Ele permite que os usuários assistam e transmitam vídeos em alta qualidade e sem interrupções, com ainda mais estabilidade e velocidade. Em ambientes “indoor”, as redes dedicadas 5G oferecem ainda mais conectividade em espaços com grande concentração de pessoas, como festivais de música e partidas de futebol, ou mais estabilidade para viabilização de shows virtuais e experiências interativas em tempo real. A possibilidade de criar mundos virtuais redefinirá o conceito de entretenimento digital nos próximos anos
Na indústria, o 5G será a base para operações mais eficientes e inteligentes. Setores como Óleo e Gás, Mineração e Agronegócio se beneficiarão de conectividade avançada para operar de forma mais ágil e baseada em dados. Linhas de produção utilizarão inteligência artificial embarcada, enquanto a saúde contará com aplicações sensíveis à baixa latência.
Além disso, o setor automotivo ganhará força com os carros conectados e o avanço das discussões sobre veículos autônomos. Essa nova era de conectividade também abrirá portas para aplicações inovadoras na segurança e transporte urbano. O 5G transformará setores inteiros, tornando possíveis inovações antes inimagináveis.
Paulo Curado, diretor de Tecnologia e Inovação do CPQD
Open RAN – o ecossistema de redes de acesso por rádio abertas e desagregadas está amadurecendo no mundo, e também no Brasil, o que deverá alavancar a adoção dessa tecnologia pelas operadoras e prestadores de serviços móveis.
Telco IA – o uso de Inteligência Artificial na gerência das redes, como ferramenta de operação, é uma tendência que deve ganhar impulso em 2025. O objetivo é tornar as redes mais flexíveis e ágeis, reduzindo custos operacionais. Além disso, o uso de IA nas redes irá facilitar o compartilhamento de recursos computacionais de borda (edge computing) para o processamento de informações localmente.
Satélites de baixa órbita – vários países estão desenvolvendo tecnologia nessa área, que é uma das opções de conectividade para aplicações IoT, por exemplo.
Padronização do 6G – deve começar em 2025, com a elaboração do primeiro release desse padrão.
Paulo Bernardocki, diretor de Soluções e Tecnologia de Redes da Ericsson
Em 2025, as operadoras manterão o foco na expansão do 5G, buscando diferenciação por meio de novos serviços. Nossas pesquisas indicam que os usuários de 5G relatam maior satisfação com o desempenho em comparação aos usuários de 4G. Com a expansão da base, será possível aproveitar os recursos de fatiamento de rede e oferecer uma gama mais ampla de casos de uso que se beneficiam de serviços de conectividade diferenciados. Uma tendência que observamos claramente é a oferta de serviços mais avançados em grandes eventos, como esportes e shows em estádios, onde existe disposição do público em pagar por uma conexão de melhor qualidade.
Ainda para 2025, haverá uma expansão no uso de APIs de rede e a implementação do 5G Advanced, ambos passos importantes rumo a redes programáveis de alto desempenho. Essas redes permitirão que os serviços interajam e influenciem o comportamento da rede para garantir resultados desejados, atendendo a diferentes necessidades de negócios. Isso expandirá as opções disponíveis para as operadoras na monetização da rede. Por fim, vemos que as redes privativas vêm ganhando cada vez mais relevância. No agronegócio e nas utilities, elas já são uma realidade. Com a expansão da visão computacional e da inteligência artificial, começamos a ver casos de uso cada vez mais avançados fazendo uso das funcionalidades do 5G. Notamos também um crescimento relevante de empresas solicitando espectro na Anatel para implementação de redes privativas.
Auana Mattar, CIO na TIM Brasil
No último ano, já vimos uma adoção significativa de tecnologias baseadas em IA, incluindo a GenAI, que transformaram a maneira como empresas e consumidores interagem com soluções automatizadas. Em 2025, acredito que essa evolução será ainda mais rápida, com agentes inteligentes desempenhando um papel central na automação de processos empresariais e no atendimento ao consumidor. Cada vez mais, esses agentes vão otimizar tarefas e redefinir a interação entre IA e humanos, criando um ambiente de trabalho mais intuitivo e eficiente, além de experiências de consumo mais ágeis e personalizadas.
Marco di Costanzo, CTO na TIM Brasil
O dinamismo do universo tecnológico abre portas para um mercado repleto de possibilidades. O ano de 2025 promete consolidar avanços transformadores em diversas áreas, como a continuação do avanço da IA em operações e automação de redes, por exemplo, que deve levar a uma gestão mais ágil e eficiente, garantindo redes mais resilientes.
Outra tecnologia promissora é o network slicing em redes 5GSA, que terá um papel crucial na personalização de serviços. Além disso, funcionalidades avançadas disponibilizadas por APIs, como as do OpenGateway, podem criar novas oportunidades para desenvolvedores e ampliar o valor das redes para o mercado, enquanto soluções IoT de baixo consumo energético permitirão conectar dispositivos em locais antes inacessíveis. Essas são algumas das possibilidades para o mercado tecnológico do próximo ano que, em conjunto, têm o potencial de remodelar o cenário do mercado e oferecer benefícios inéditos a diversos setores.
Carlos Gramajo, VP Cloud & Network Services LAT na Nokia
Em 2025, as APIs de rede estarão no centro da transformação tecnológica, capacitando as operadoras a desbloquearem todo o potencial do 5G. Elas permitirão que desenvolvedores acessem funcionalidades de rede avançadas de forma simples, fomentando inovações em setores críticos como saúde, segurança pública e finanças. Casos como Qualidade sob Demanda (QoD) e soluções antifraude, por exemplo, demonstram como as APIs de rede podem atender a demandas específicas, como baixa latência ou segurança em tempo real, oferecendo conectividade confiável e inteligente para aplicações de alta relevância.
Essas APIs não apenas geram novas oportunidades de receita para as operadoras, mas também criam um ecossistema mais colaborativo e inovador. Através de iniciativas como o GSMA Open Gateway, CSPs e desenvolvedores poderão cocriar soluções que impactam diretamente a sociedade, desde consultas médicas remotas até a operação de drones em situações críticas. Essa evolução solidifica as APIs de rede como um catalisador essencial para a transformação digital em 2025.
Na Nokia, acreditamos que podemos permitir que os nossos clientes inovem e libertem novo valor, ligando-se a ecossistemas de aplicações e serviços, com redes de próxima geração orientadas por IA, autónomas e programáveis. A conectividade nunca foi tão importante. A digitalização, a IA e a Cloud estão em constante aceleração, mas a sua capacidade de impulsionar o crescimento económico depende de redes que possam acompanhar as exigências do mercado. Redes que trazem desempenho, eficiência e adaptabilidade superiores, exatamente a tecnologia de rede segura e pronta para o futuro que os clientes precisam para capturar as oportunidades da digitalização, IA e nuvem.
Outro ponto que acreditamos que seja interessante em relação às tecnologias para os próximos anos é a IA generativa (GenAI), que é uma força transformadora em diferentes indústrias, e os CSPs, em particular, devem tirar partido da aplicação desta tecnologia no seu caminho para operações autónomas, com foco na garantia de serviços, design de rede e segurança. Para isso, a qualidade dos dados é crucial neste caminho de evolução. Os CSPs produzem uma grande quantidade de dados heterogêneos e a GenAI complementará os modelos tradicionais de IA que utilizam dados estruturados, sendo capaz de extrair conhecimento de dados não estruturados levando a casos de uso para garantir a qualidade e segurança das redes, a orquestração de serviços e redes de ponta.
Décio Feijó, CTO da Alares
Em 2025, o Wi-Fi 7 promete ser uma das tecnologias mais transformadoras do setor de telecomunicações. Mais do que uma atualização, é um salto tecnológico que redefinirá a experiência de conectividade dos usuários. Com uma capacidade impressionante de gerenciar múltiplas conexões simultâneas, ele mantém velocidades superiores e menor latência, mesmo em ambientes de alta densidade de usuários. O grande diferencial do Wi-Fi 7 está em sua arquitetura avançada de gerenciamento de espectro, que garante transmissão de dados mais eficiente e resiliente a interferências. Como pioneiros na implementação do Wi-Fi 6 e, agora, na comercialização do Wi-Fi 7 no Brasil, podemos afirmar que esta tecnologia estabelecerá um novo padrão de conectividade.
Rodrigo Rescia, CTO Vero
Entre as principais tendências para 2025, destaco o 5G, o “super wi-fi” (versões 6 e 7), network slicing além, claro, do uso da Inteligência Artificial, que será cada vez mais ampliado, seja para otimizar os serviços ou mesmo para melhorar a experiência do cliente. A tecnologia promete revolucionar o trabalho de empresas não só do nosso setor, mas também de outros como saúde, transporte, educação, segurança, entre muitos outros, incluindo a gestão pública, especialmente em países que, como o Brasil, buscam avançar na implementação de cidades inteligentes. A IA será especialmente importante para as companhias que querem personalizar o atendimento ao seu público-alvo, garantindo vantagens competitivas importantes.
Em telecomunicações, a cooperação entre 5G, IA e Edge Computing será a base tecnológica para enfrentar os desafios de conectividade e infraestrutura, possibilitando uma transformação digital inclusiva e sustentável.
Tecnologias como Wi-Fi 6 e 7 estarão cada vez mais presentes, garantindo mais velocidade, menor latência e maior eficiência nas conexões, o que abre uma ampla gama de oportunidades e soluções para clientes residenciais e empresariais. O Network Slicing permitirá a personalização de serviços de rede, integrando móvel e banda larga em uma única infraestrutura, com conectividade sob demanda, priorização de tráfego crítico e novas oportunidades de receita para operadoras e empresas.
Mário Sérgio Rachid, diretor-executivo de Soluções Digitais da Embratel
Inteligência Artificial: Entendo que a IA seguirá sendo uma das tecnologias de maior destaque no cenário de tecnologia. Em 2024 essa tecnologia começou a ser usada de forma mais intensiva, mas ainda não vimos todos os ganhos de produtividade e as alterações que ela trará ao nosso dia a dia. Diante desse cenário e com o entendimento melhor de onde essa tecnologia vai nos ajudar, teremos um crescimento mais acelerado da utilização em 2025 e nos próximos anos.
Computação Quântica: Outra tecnologia que passaremos a ouvir mais em 2025, na minha opinião, será a Computação Quântica. Ainda que esta tecnologia não tenha um amplo conhecimento e visibilidade no mercado, em 2024, já a utilizamos para importantes descobertas. Em 2025, este potencial deverá ser ampliado tornando-a mais acessível para diversas organizações, ampliando seu alcance e impacto.
Rodrigo Duclos, CDO da Claro
Agentes de IA (Agentic AI / Multimodal AI & Descentralized AI): Agentes de IA usando múltiplos modelos, inclusive descentralizados. Provavelmente, veremos a IA dando um salto com a chamada ‘Agentic AI’, a adoção de agentes que não só respondem a comandos, mas também tomam decisões sozinhos, aprendem com o ambiente e resolvem problemas de forma autônoma aliado com a IA generativa multimodal, que combina texto, imagem, áudio e até dados sensoriais. Isso nos trará máquinas criando experiências relevantes e realmente personalizadas para o consumidor final. Acredito que a adoção pelos clientes começará a ficar mais aparente e forçará as empresas a adotarem os agentes, de forma muito similar com o que aconteceu com a internet no início do século XXI. O uso de recursos de computação distribuídos nos aparelhos como celulares e computadores pessoais deve contribuir para esse efeito. No Brasil, isso pode mudar o jogo para pequenas e médias empresas, permitindo que usem IA de ponta para inovar e competir sem gastar uma fortuna
Computação Quântica: Em 2025, a computação quântica começará a ser assunto em grandes empresas, principalmente em setores que tem Cybersegurança mais perto do Core Business. No modelo ‘as a service’, a computação quântica deve se tornar mais acessível e os recentes breakthroughs indicam que, apesar de ainda não ser uma tecnologia de uso massivo, a promessa está se tornando real e, com isso, a ameaça da utilização dessa tecnologia para a quebra dos esquemas de criptografia atuais aumenta. Para mitigar esse risco, 2025 deve ver os primeiros esforços importantes das empresas para entender e se preparar para o cenário em que combinam criptografia clássica e pós-quântica, seguindo os padrões emergentes do NIST. Essa preparação não só deverá proteger contra riscos futuros, mas também deixar as organizações prontas para imaginar e aproveitar as inovações quânticas que virão.
Ricardo Mucci, Presidente da Cisco Brasil
Em 2025, vejo que a Inteligência Artificial continuará sendo o foco dos investimentos empresariais, mas com uma evolução: a chamada IA Agente (tradução literal de Agentic AI), que promete ser mais que uma ferramenta, e sim uma verdadeira colaboradora para uma inovação sem precedentes. Essa nova tecnologia vai ultrapassar a simples automação de tarefas, atuando de forma proativa e conversacional, aprendendo com dados contextuais e tomando decisões independentes.
Para as empresas, essa revolução representa um grande salto em eficiência e personalização, destacando também a importância da governança e dos limites éticos. Veremos organizações implementando diretrizes éticas obrigatórias para garantir a equidade e a transparência nas decisões dos algoritmos, além de proteger a propriedade intelectual, e para tal, as empresas precisarão contar com parceiros estratégicos para garantir a preparação e evolução contínua de suas operações. Os desafios são reais, mas acredito que o mercado corporativo brasileiro já está se preparando para esse amadurecimento, aproveitando todo o potencial da IA.
Marcelo Galvão, CIO da Alloha Fibra
A principal tecnologia que irá trazer um impacto disruptivo para o nosso negócio em 2025 será a IA Generativa (GenAI). Esta tecnologia permitirá ganhos de sinergia tanto na área de tecnologia quanto nas áreas de negócio.
Na área de tecnologia, já colhemos benefícios na aceleração do desenvolvimento de novos projetos de TI, assim como no troubleshooting dos bugs encontrados nas fases de QA (Quality Assurance). Temos possibilidade também de uso nos nossos times de suporte, para acelerar a resolução de incidentes em sistemas em produção.
Outra frente está relacionada à Otimização de uso de CAPEX. Planejamos usar esta tecnologia para mapear, com mais assertividade os pontos de melhoria em nossa infraestrutura, auxiliando na priorização de investimentos que realmente tragam melhora substancial à operação.
Já para as áreas de negócio, as possibilidades são variadas:
Atendimento: desde o uso direto de ChatBots com IA Generativa para autoatendimento dos clientes até o uso da GenAI para guiar o atendente humano, seja durante o seu treinamento, ou de forma contínua, aumentando a assertividade do atendimento ao cliente.
Temos também a possibilidade do uso desta tecnologia no acompanhamento das interações dos clientes, gerando uma nota para cada atendimento e até uma avaliação de “clima/satisfação” baseada no vocabulário usado e tom de voz do cliente.
Segmentação de Clientes e Redução de Churn: Planejamos usar GenAI para auxiliar na identificação de clusters de clientes, gerando ofertas mais customizadas e permitindo assim uma redução do Churn.
Cleber Morais, diretor-geral da AWS no Brasil
2025 vem A.I – e a Inteligência Artificial (IA) seguirá como o grande destaque do setor. Em 2023 tivemos as provas de conceito para entender a aplicabilidade da IA generativa, e em 2024 passamos a utilizá-las nos processos. A tecnologia provou seu valor em centenas de casos de uso, e a cada dia surgem novas aplicações, nas mais variadas indústrias, concretizando a promessa da IA e da IA generativa de ampliar a produtividade, melhorar a experiência do cliente e a eficiência de processos que envolvem grandes volumes de dados.
É estimulante liderar uma empresa de tecnologia de nuvem e IA no Brasil em um momento como esse. A expansão vertiginosa do mercado de IA estimula também o crescimento do mercado de computação em nuvem. A nuvem é a base de toda a transformação que estamos presenciando, pois permite a escala necessária para que os grandes modelos de linguagem (LLMs) possam processar gigantescos volumes de dados e dar vida à IA generativa. Com crescimento composto estimado em 21% em cinco anos na América Latina, o mercado de nuvem será ultrapassado somente pelo da IA, segundo a IDC. Acredito que em breve, assim como a energia elétrica, a IA será parte do nosso cotidiano. Se hoje você acorda e acende a luz, nos próximos anos, você vai acordar e conversar com uma IA generativa.
Carlos Roseiro, diretor de ICT Marketing da Huawei
No segmento de mobilidade, destacamos duas tendências. De um lado, no segmento B2C, veremos uma continuação da forte expansão da cobertura 5G, que deverá avançar para mais cidades de médio porte com o auxílio das antenas Meta AAU da Huawei, que utilizam tecnologia ELAA (Extremely large antenna array) para oferecer maior alcance de cobertura e maior penetração no indoor. De outro, no segmento B2B (corporativo), o 5G será uma das forças impulsionadoras do crescimento de redes móveis privativas, atendendo os casos que exigem alta performance, enquanto a tecnologia LTE permanecerá relevante para casos de uso em áreas mais extensas e menor performance de rede.
No mercado residencial, destacamos duas tendências. Em primeiro lugar, veremos o 5G impulsionar o FWA, que deverá ganhar tração com a chegada de tecnologias como o RedCap, reduzindo custos e levando facilidade e simplificação na instalação de internet nos lares brasileiros. Em segundo, veremos a introdução de novas tecnologias, como o FTTR, o WiFi 7 e o Network Slicing nas redes fixas, devido às necessidades de operadoras e ISPs se diferenciarem por meio de serviços de maior qualidade para enfrentarem a forte competição.