Proposta de lei que amplia Conselho de Comunicação será entregue a Pacheco

O anteprojeto de lei que inclui dois representantes de telecom e mais dois da sociedade civil será encaminhado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Foto: Pedro Gontijo/ Senado Federal
Foto: Pedro Gontijo/ Senado Federal

O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) aprovou hoje, 4, o anteprojeto de Lei que recomenda a ampliação de seu colegiado para a inclusão de dois representantes do setor de telecomunicações ( indicados pelas empresas e pelos trabalhadores) e mais dois representantes da sociedade civil. A proposta será entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Com essas alterações, o CCS, órgão consultivo do Legislativo sobre todos os temas que afetam a comunicação social, passará a a ser formado pelos seguintes representantes:

I – um representante das entidades representativas das empresas de rádio;
II – um representante das entidades representativas das empresas de televisão;
III – um representante das entidades representativas de empresas da imprensa escrita;
IV – um representante das entidades representativas das empresas de telecomunicações;
V – um engenheiro com notório saber na área de comunicação social;
VI – um representante das entidades sindicais nacionais da categoria profissional dos jornalistas;
VII – um representante das entidades sindicais nacionais da categoria profissional dos radialistas;
VIII – um representante das entidades sindicais nacionais da categoria profissional dos artistas;
IX – um representante das entidades sindicais nacionais das categorias profissionais de cinema e vídeo;
X – um representante das entidades sindicais nacionais da categoria profissional de telecomunicações;
XI – sete representantes da sociedade civil.

Há ainda algumas alterações sugeridas na forma da eleição e prazos. Os indicados deverão ser nominados por  instituições de âmbito nacional representativas de cada categoria patronal e dos trabalhadores. No caso da sociedade civil, deverão ser apontados por instituições de atuação nacional que comprovadamente representem segmentos expressivos da sociedade. O presidente e o vice-presidente do Conselho serão escolhidos pelos membros da sociedade civil.

As alterações sugeridas também ampliam a atuação do CCs, de maneira a autorizá-lo a realizar seminários, debates ou audiências públicas sobre os temas que estiver examinando. Conforme a Lei nº 8.389, de 30 de dezembro de 1991, que criou o Conselho, ele deve também realizar estudos e pareceres sobre temas que tratem da liberdade de expressão; monopólio ou oligopólio dos  meios de comunicação; propriedade de empresas jornalísticas e de radiodifusão; outorga ou renovação de concessão de emissoras de rádio e TV. Os seus custos são bancados pelo orçamento do Senado Federal.

 

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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