Projeto Yara amplia coleta de dados do rio Amazonas

A plataforma de coleta de dados da Diebold Nixdorf, é desenvolvida pela Universidade do Estado do Amazonas para o monitoramento da qualidade da água da bacia do Rio Amazonas.
Projeto Yara mede qualidade da água do Rio Amazonas
Crédtiio: FreePick

A Diebold Nixdorf, anuncia novidades em relação ao Projeto Yara, plataforma de coleta de dados (PCD) desenvolvida pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para o monitoramento da qualidade da água da bacia do Rio Amazonas. Por meio de sondas e sensores eletrônicos instalados na região de Parintins, o programa agora permite o monitoramento em tempo real de indicadores de qualidade das águas do rio, indicando dados como índice de pH, temperatura, condutividade, turbidez, concentração de oxigênio dissolvido nas águas, entre outros. Os registros podem, inclusive, ser acessados pelo público no site pcdyara.com.br. 

“É muito gratificante ver que o projeto PCD Yara está se consolidando, cada dia mais, como uma porta para monitorar e proteger a qualidade das águas do Rio Amazonas. O projeto está evoluindo, superando os muitos desafios que uma pesquisa deste tamanho sempre reserva”, diz Marcelo Pagnam, Diretor da Diebold Nixdorf. “Temos em todo o mundo um grande trabalho de responsabilidade social e ambiental, e poder contribuir como uma iniciativa de proteção da Amazônia certamente faz parte dessas diretrizes. É um enorme orgulho poder ajudar.”   

Realizada com apoio da Diebold Nixdorf por pesquisadores e alunos da UEA nos campus de Parintins e Manaus, a plataforma de coleta de dados Yara tem como principal missão reduzir o tempo e os custos envolvidos no monitoramento e análise das águas da bacia do Rio Amazonas. “Queremos tornar o acompanhamento dos principais indicadores de qualidade mais ágil e confiável. No entanto, por conta das características diferentes em cada região, esta coleta de amostras demanda um esforço sempre muito grande. Nosso programa busca reduzir esses desafios ao permitir a coleta automatizada de informações sobre a água”, explica o professor Dr. Carlossandro Albuquerque, um dos idealizadores do projeto. Além dele, a iniciativa conta com a participação dos professores Dra. Ieda Batista, Dr. José Camilo Ramos de Souza, Dr. Fábio Cardoso, Dr. Rafael Jovito, Dr. Raimundo Cláudio, MSc. Manoel Rendeiro e MSc. André Printes.   

Segundo o professor, para resolver estes desafios, o projeto PCD Yara tem trabalhado para construir hardware, firmware e software especialmente adaptados para as condições e demandas locais, permitindo assim a implementação de um conjunto de miniestações para coleta de dados ao longo do Rio Amazonas. “Desenvolvemos sondas e sensores, por exemplo, que precisam ser capazes de resistir a detritos, vegetação, argila e, até mesmo, ataques de animais da região. Alcançamos muitas respostas neste primeiro ano e, hoje, já iniciamos as coletas de dados no porto de Parintins”, destaca o especialista, reforçando que a escolha da região é uma decisão estratégica, uma vez que a cidade fica no início da faixa central da bacia do Rio Amazonas, após a drenagem dos principais afluentes do maior rio do planeta.  

Além do hardware e firmware, o projeto PCD Yara também tem desenvolvido um software específico para a transmissão, armazenamento e análise de dados. “Temos de garantir que os registros feitos sejam enviados de forma automática e confiável para todos os nossos laboratórios em Manaus e Parintins, bem como, depois, para outras instituições públicas e privadas que, porventura, se interessem e possam ajudar na gestão e preservação da natureza na Amazônia”, reforça o professor Albuquerque.   

Como resultado, a plataforma de coleta de dados Yara permitirá a construção de uma série histórica com valores para comparações e verificações necessárias para o início do mapeamento completo da água e da própria região amazônica. 

ESG

Vale destacar o longo histórico de atuação da Diebold Nixdorf em relação à agenda ESG, além da sólida presença da empresa na região amazônica, incluindo sua fábrica em Manaus com mais de 18 mil metros quadrados e cerca de 350 colaboradores. A unidade possui tratamento de água e gestão de resíduos, além de certificação ISO 14000, que se refere a gestão ambiental. “Hoje, mais de 80% do material que utilizamos na produção de nossos equipamentos é reciclado”, observa Pagnam, lembrando que as iniciativas locais da companhia não se restringem à parte ambiental. “A meta que temos é ajudar a preservar o meio ambiente e contribuir para o desenvolvimento, bem-estar e crescimento sustentável da região. É isso o que nos alegra e motiva a apoiar de perto iniciativas como o Projeto Yara”, destaca. 

(com assessoria) 

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Redação DMI

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