Plataforma em negócios de bioeconomia na Amazônia é lançada
Plataforma Jornada Amazônia busca capacitar até 3 mil talentos e estimular a criação de 200 startups, o resultado é a estruturação de negócios em bioeconomia na Amazônia voltada à conservação da floresta. O anúncio ocorreu em meio ao debate mundial sobre mudanças climáticas (COP-27), da ONU, que é realizado entre os dias 6 e 18 de novembro, no Egito. O primeiro edital será lançado no início de 2023 e, até lá, novos parceiros devem aderir à plataforma.
A plataforma terá três frentes complementares. A primeira visa a fortalecer a cultura empreendedora, inovadora da região e aumentar o número de empresas dos setores da bioeconomia. A segunda frente consiste no processo de melhoria das condições de performance das startups de impacto mais promissoras, considerando as já existentes na Amazônia (ou de outras regiões, mas com impacto positivo na Amazônia), bem como as novas startups criadas no âmbito da iniciativa. Por fim, a terceira frente visa fortalecer até dez organizações estratégicas do ecossistema.
O fortalecimento se dará por capacitação, intercâmbio de know-how e de processos, co-investimento ou operações conjuntas financiadas no âmbito da iniciativa. “A missão é estimular um ecossistema pujante de negócios inovadores e escaláveis da bioeconomia na Amazônia, de forma a promover a competitividade da floresta em pé, tanto conservada como restaurada”, acrescenta o diretor da CERTI.
A Plataforma Jornada Amazônia tem a ambição de alavancar impactos no território junto a quem entende e compartilha da visão de que a floresta em pé vale muito mais do que ela derrubada. Os parceiros iniciais, Bradesco, Fundo Vale, Itaú-Unibanco e Santander, participam na iniciativa com o status de co-fundadores da plataforma. “ Essa parceria entre a CERTI, o Fundo Vale e os bancos do Plano Amazônia proporcionará um ganho de escala nas ações”, afirma a diretora do Fundo Vale, Patricia Daros.