PayPal ultrapassa os 3 milhões de usuários ativos no Brasil
A PayPal ultrapassou a marca de 3 milhões de usuários ativo no Brasil neste ano, revelou nesta terça-feira a diretora geral da empresa no país, Paula Paschoal. Em 2016, o número era de 2,9 milhões de usuários ativos. O crescimento é importante para a empresa, que ainda tem a maior parte da base de usuários esporádicos. São cerca de cinco milhões de brasileiros que se cadastraram no PayPal, mas que não usam a ferramenta repetidamente.
Segundo Paschoal, a empresa está realizando investimentos para atrair os usuários e fortalecer a marca no país. O momento mais adequado para essas ações, explicou durante evento realizado em São Paulo, acontece algumas semanas antes da Black Friday, momento em que há um pico no consumo e dos cadastros.
Lucas Medola, CFO da PayPal para a América Latina, diz que o Brasil vem crescendo a boas taxas, mas não revela o quanto. Os principais mercado da empresa no mundo são Estados Unidos, em primeiro Lugar, seguido de Europa, e Austrália (APAC).
Na América Latina, a busca por assinantes é tão intensa quanto a por parceiros. Estes, lojistas, são os responsáveis por colocar o serviço como opção de pagamento no check out de uma compra digital. Segundo Medola, há 100 mil parceiros usando o PayPal no Brasil, enquanto na América Latina, são 300 mil.
Perfil do cliente da Black Friday
A PayPal também revelou hoje dados de uma pesquisa encomendada ao Instituto Qualibest, que traçou o perfil do brasileiro que compra – ou tenciona comprar – nas promoções de black friday. Os dados indicam que o público atraído pelo evento tem, em média 32 anos e é, majoritariamente feminino (60%).
A segmentação por classe mostra que nem os mais pobres, nem os mais ricos, são os mais afeitos à black friday. Em realidade, 52% dos entrevistados interessados nas promoções são da classe B, enquanto 35% eram classe C ou D, e 13%, A.
A pesquisa também identificou que erros do passado ainda reverberam sobre a black friday. Para 62% das pessoas, as promoções são vantajosas “às vezes”. Apenas 30% dizem confiar que as há vantagens nas promoções. O principal argumento dos mais desconfiados é que os descontos dados são irreais “pois as lojas elevam o preço antes da promoção”. Também reclamam que os descontos não são tão altos.
A pesquisa indica, no entanto, que há alguma racionalidade por trás da black friday. Dos 1,4 mil entrevistados, 73% disseram que acompanham os preços dos produtos antes do dia da promoção par verificar se o desconto é vantajoso. A classe A é a que mais faz isso (85%). A pesquisa foi realizada com gente de todo o país, antes de a promoção acontecer, e verificou também a intenção participar do evento.
