Para a Ericsson, tecnologia terrestre ganha na mobilidade e custo para uso no campo
Existem muitas soluções de conectividade para o campo, mas as redes terrestres são as mais eficientes, afirma o diretor de Soluções e Tecnologia para a Ericsson Latam South, Paulo Bernardocki, que participou, nesta segunda-feira, 14, do Agrotic 2020. No caso do satélite, entretanto, vê restrição na falta de mobilidade, e, ao mesmo tempo, também a velocidade de conexão e custo do Megahertz tornam essa modalidade com mais restrições às redes terrestres no uso de aplicações.
“Por outro lado, o satélite tem um papel fundamental na composição do backbone de uma rede de celular . Além disso, quase todas as sedes de fazenda estão sendo atendidas com internet via satélite”, disse Bernardocki.
Para o executivo, o momento é propício para fazer a transformação digital do campo, com a proliferação de aplicações, custos baixos de dispositivos, equipe de manutenção que já atendem em todos os lugares do país. Isso, na visão dele, cria um ecossistema que facilita a implantação da IoT, que automatiza os processos e análises essenciais para aumentar a produtividade no campo e manter a competitividade do agronegócio brasileiro.
No entendimento de Bernardocki, a disposição das operadoras de levar conectividade ao meio rural com soluções e aplicações, associados a confiabilidade das teles no armazenamento dos dados, é uma oferta muito aderente às expectativas dos produtores. E afirma que a Ericsson está pronta para ajudar nesse esforço.
“Esclarecido o potencial da tecnologia, fica claro que representa uma nova revolução digital, de impacto tão grande ou maior quanto o da chegada do trator”, disse Bernardocki. Ele acrescenta que o momento atual é propício para avançar nesse sentido.
Bernardocki participou do debate sobre os avanços de soluções da conectividade terrestre, na segunda live do Agrotic 2020. O evento é promovido pelo Tele.Síntese, em parceria com a EsalqTec.