Países emergentes devem puxar o avanço da fibra óptica na Ásia-Pacífico
A fibra óptica ainda deve puxar o crescimento da banda larga fixa na região da Ásia-Pacífico nos próximos anos, indica um estudo da consultoria GlobalData. A previsão é de que as receitas do setor cresçam a uma taxa anual de 1%, passando de US$ 368 bilhões (aproximadamente R$ 1,8 trilhão), em 2023, para US$ 386,9 bilhões (R$ 1,9 trilhão), em 2028. O avanço deve ser puxado pelos acessos de fibra em mercados emergentes.
Segundo a consultoria, a Ásia-Pacífico é uma “região moderadamente desenvolvida em termos de adoção de banda larga fixa”. A penetração de assinaturas de internet fixa naquela parte do mundo chegou a 21,1% da população ao fim de 2023. Até 2028, a expectativa é de que suba pra 23,3%.
Mais uma vez, a análise é de que o crescimento seja impulsionado pela expansão da rede de banda larga e pela adoção do serviço em países emergentes, como Índia, Indonésia, Tailândia e Filipinas. O que também deve contribuir para a ampliação do acesso à internet é a implementação de planos de investimento em infraestruturas de telecomunicações pelos governos locais.
Em comunicado, Kantipudi Pradeepthi, analista de telecom da GlobalData, aponta que, até 2028, no bloco desenvolvido da Ásia-Pacífico, a fibra óptica representará 63% dos acessos de banda larga fixa.
No caso dos países emergentes, a participação da tecnologia no total de acessos fixos alcançará 91%. “O crescimento do mercado de serviços de banda larga fixa na Ásia-Pacífico será liderado pelo segmento de banda larga de fibra”, ressalta.
Na prática, o que deve impulsionar o avanço das conexões em fibra é a oferta de planos de banda larga de alta velocidade, acompanhados de internet ilimitada e acesso às principais plataformas de streaming. Contudo, ao mesmo tempo em que a banda larga se expande, o serviço de telefonia fixa deve permanecer estagnado em 10% da população da região no período analisado, projeta a consultoria.