Oi vê oportunidade no compartilhamento de espectro

Operadora acredita na criação de novos modelos de negócio também com o compartilhamento de infraestrutura

O compartilhamento de infraestrutura será fundamental para o bom desenvolvimento da 5G no país, defendeu a operadora Oi na sua contribuição à consulta pública realizada em julho pelo MCTIC – e cujo material foi recentemente aberto.

“Deve-se estimular o compartilhamento de infraestrutura ativa e passiva entre os prestadores, incluindo postes, torres, dutos e condutos, por meio de incentivos ao compartilhamento voluntário”, afirma a tele.

Também espectro deve ser compartilhado, o que no entender da empresa levará ao surgimento de novas empresas. “A possibilidade de compartilhar o espectro e/ou a não exclusividade de uso traz uma importante ferramenta para uso oportunista deste recurso, seja para faixas sem uso ou com limitações geográficas de uso. O Compartilhamento de espectro potencializa a sua utilização e catalisa novos investimentos através das empresas de neutral-host. Também permite a criação de novos modelos de negócio de compartilhamento de infraestrutura e exploração de
serviços”, diz.

A Oi cobra também a aprovação do PLC 79 para que as operadoras priorizem a “implantação de redes de transporte em fibra ótica, rádio IP e backbone decorrentes das demandas de capacidade inerentes a tecnologia 5G, principalmente nas cidades que hoje não estão conectadas por estes tipos de infraestrutura”. O projeto de lei prevê a troca de regime das concessionárias para autorizatárias, e estabelece incentivos para que as empresas invistam em áreas consideradas não rentáveis.

A empresa defendeu ainda “a disponibilização de 100 MHz contíguo, por operador, nas bandas médias e a de cerca de 1GHz por operador nas bandas milimétricas”. E que os leilões tragam baixos preços para que o valor não atrase investimentos na infraestrutura.

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Rafael Bucco

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