Oi remarca assembleia que votará grupamento de ações
Após não atingir quórum mínimo para realização no dia 29, a Oi convocou seus acionistas para uma segunda assembleia gera, que vai tratar do grupamento de ações, entre outros temas. A nova data é 10 de maio, às 11h, acontecendo exclusivamente em formato digital.
O grupamento de ações proposto pela Oi se dará na proporção 10:1, a fim de retomar o patamar mínimo para negociações na B3.
A lista de temas da assembleia traz também aprovação dos balanços do grupo em 2023; destinação do resultado do ano, que foi um prejuízo de R$ 5,44 bilhões; definir a remuneração dos administradores da empresa em 2024, eleger o Conselho Fiscal; definir a remuneração dos conselheiros fiscais; aprovar os laudos da Meden Consultoria sobre o valor das empresas Oi Serviços Financeiros e Pointer Networks, que serão incorporadas ao patrimônio líquido da companhia; e aprovar tais incorporações.
Como se trata de uma segunda convocação, após a primeira ter sido frustrada pela ausência da maioria dos acionistas, haverá votação dos assuntos sob qualquer quórum. Por ser online, é necessário um cadastro prévio, afirma a operadora, a ser realizado até 8 de maio.
Como será o grupamento
A proposta da companhia é de realizar um grupamento com fator 10:1, ou seja, cada 10 ações serão convertidas em uma única ação, de maior valor.
As ações de emissão da Companhia que lastreiam American Depositary Shares (“ADSs”) não serão objeto do grupamento de ações. A empresa explica que, assim, as paridades dos ADSs com as ações locais sofrerão um ajuste, visando a manutenção do total de ADSs. Cada ação ordinária passará a representar 20 ADSs ON, enquanto uma ação preferencial será equivalente a 100 ADSs PN.
O grupamento altera o capital social de 660.303.745 ações para 66.030.374 ações, sendo 64.453.102 ordinárias, e 1.577.272 preferenciais. Caso aprovada a proposta de grupamento na assembleia, acionistas detentores de ações ordinárias ou preferenciais terão um prazo para ajustar suas posições em lotes múltiplos de 10 ações, mediante negociação na B3. Se o grupamento resultar em frações, a companhia terá que realizar leilões no futuro destas frações.