Oi diminui prejuízo e receita. Aumenta investimento no segundo tri do ano

A Oi registrou prejuízo de R$ 1,25 bilhão no 2T18, contra R$ 4,13 bilhões apurados no mesmo período do ano passado. A receita caiu para R$ 5,54 bilhões (-5,2%). Mantém o Ebtida em linha com o plano de recuperação judicial.

A Oi divulgou hoje, 13, à noite o desempenho operacional do segundo trimestre de 2018. Apurou receita líquida total no Brasil de R$ 5,49 bilhões, queda de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado (quando registrou receita de R$ 5,79 bilhões). Fechou com prejuízo de R$ 1,25 bilhão, 70% menor do que os R$ 4,131 bilhões de prejuízo reportado no segundo trimestre do ano passado. O Capex (investimento) cresceu 10,9%, para R$ 1,36 bilhão, contra R$ 1,23 bilhão investidos no mesmo período do ano passado.

No  primeiro semestre de 2018 somou receita líquida de R$ 11,21 bilhões (-6,5% em relação ao primeiro semestre de 17); e lucro de R$ 29,28 bilhões (efeito do desempenho do primeiro semestre de 2018, quando incorporou os ganhos da recuperação judicial.  No semestre, os investimentos somaram R$ 2,495 bilhões, praticamente o mesmo valor de 2017 (R$ 2,5 bilhões).

O Ebitda (fluxo de caixa) de rotina ficou em R$ 1,55 bilhão, com margem de 28,3%, no 1T18, em linha com o plano de recuperação judicial da empresa.

Neste trimestre, a Oi concluiu a conversão da dívida em ações reorganizando sua estrutura societária e em breve, com a realização da Assembleia Geral, terá um novo conselho de administração. Segundo a empresa, com os recursos novos que serão agregados (o compromisso dos novos acionistas é injetar mais R$ 4 bilhões na empresa até fevereiro do próximo ano), a Oi pretende investir na rede de acesso de banda larga fixa e móvel, ampliando também a cobertura 4G e 4,5 G.

A empresa destaca ainda o rígido controle de custos, com redução de R$ 256 milhões no trimestre em comparação ao 2T17 e corte de R$ 575 milhões no semestre. O ARPU residencial da operadora é de R$ 79,4 (crescimento de 3,7% a/a), puxado pelo crescimento da conta média no mercado de TV paga. Fechou o período com 8,82 milhões de clientes de telefonia fixa; 5 milhões de banda larga fixa; 1,544 milhão de clientes de TV paga e 36,47 milhões de clientes de telefonia celular.

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Da Redação

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