Número de linhas fixas continua a cair no país
A quantidade de linhas ativas de telefonia fixa manteve a trajetória de queda em julho. Comparado com o mesmo mês de 2016, houve o desligamento de 252,42 mil linhas (-1,46%) entre as empresas autorizadas. E de 1,07 milhão (-4,25%) entre as concessionárias. Os dados foram divulgados hoje, 05, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Em julho de 2017, a telefonia fixa tinha 41,27 milhões de usuários, sendo 17 milhões das autorizadas e 24,19 milhões para as concessionárias.
Na comparação mensal, em relação a junho de 2017, houve uma ligeira melhora. Foram contratadas 171.487 linhas das autorizadas. As concessionárias perderam 100.941 linhas. Ou seja, o saldo positivo foi de 70.546 linhas.
Efeito Intelig
Embora a comparação com o mês anterior pareça positiva, ela reflete um evento extraordinário, que não deve se repetir. O aumento registrado em julho de novos assinantes nas autorizadas ocorreu devido a problemas de contabilização do quantitativo de acessos por parte da Intelig.
A empresa informou dados errados nos meses anteriores, e está revendo os números enviados à agência. Com isso, apenas em julho, a Intelig aparece como tendo um aumento de 160 mil acessos a mais.
Competição
A autorizada TIM apresentou a maior evolução entre as prestadoras, com 164 mil novas linhas (+30,29%) no mês de julho quando comparado com junho de 2017.
A empresa que apresentou maior queda foi a Telefônica (Vivo), com o desligamento de 2 mil linhas. Nas concessionárias, a empresa Algar Telecom também registrou o maior crescimento, com 2.097 novas linhas. Oi, Sercomtel e Telefônica (Vivo) registraram redução de linhas fixas.
Nos últimos 12 meses, a TIM liderou o aumento de linhas nas autorizadas, com 96.548 novas linhas, seguida da Algar com 44.231 novas linhas. A prestadora que registrou maior queda foi a Claro (Net), com perda de 469.825 linhas. Entre as concessionárias, a maior evolução também foi da Algar Telecom, que teve acréscimo de 21.901 linhas. As prestadoras que apresentaram maiores quedas foram a Oi, com perda de 744.904 e a Telefônica (Vivo) com menos 354.106 linhas.