Novo plano de banda larga deverá contar com recursos do MEC e das multas das operadoras

O Ministro das Comunicações voltou a afirmar que o programa será anunciado em março deste ano e que terá metas até 2019 e apontará as fontes de recursos para levar fibra óptica a 95% da poulação brasileira.

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, voltou a dizer  que o Programa Nacional de Banda Larga deverá ser anunciado no final do mês de março. Como novidade, ele afirmou que o programa deverá contar com diversas fontes de recursos. Segundo ele, haverá uma grande concertação de diferentes agentes entre órgãos de governo e operadoras para se atingir a meta de cobertarua de 70% dos municípios e 95% da população com fibra óptica de alta capacidade até 2019.

Entre essas novas fontes de recursos, o ministro citou os acordos do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que a Anatel está firmando com as operadoras de telecomunicações para trocar as multas aplicadas por mais investimentos. Muitos investimentos das operadoras privadas serão feitos em áreas remotas.

Outra meta que deverá estar no programa a ser anunciado em breve, assinalou ele, é levar 80 Mbps para todas as escolas urbanas públicas brasileiras. “Dois  Megabits já não  servem nem mais para a nossa casa”,  salientou ele. Para isso, o governo está negociando com o Ministério da Educação o uso dos recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional) e também a forte participação da Telebras nesse projeto.

Investimento

Na visão de Figueiredo, a mudança na condução da política econômica, com a ida do ministro Nelson Barbosa para o ministério da Fazenda,  mudará também os atuais indicadores econômicos.”O fim da alta dos juros já foi o primeiro sinal de que a política rentista e não desenvolvimentista não existe mais”, disse ele, acreditando que, apesar de todas as projeções, o Brasil terá PIB positivo este ano.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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