Netflix não vai aumentar preços no Brasil

Empresa eleva preços do serviço nos EUA e em 40 países da América Latina, com exceção de Brasil e México.

A Netflix elevou hoje, 15, os preços de suas ofertas nos Estados Unidos e em mais 40 países da América Latina, conforme a agência de notícias Associated Press. O aumento foi de 13% a 18%, conforme o plano escolhido. Ao Tele.Síntese, a empresa afirmou, por meio de nota, que o Brasil por enquanto ficou de fora dos reajustes.

A companhia explica que a precificação é feita caso a caso. “A Netflix aumentou os preços nos Estados Unidos e em alguns mercados da América Latina e do Caribe onde a cobrança é feita em dólares, o que não inclui o Brasil. As alterações nos preços são específicas para cada mercado e esse aumento não influencia ou indica que haverá uma mudança em outras regiões”, diz a nota.

A notícia de reajustes fez as ações da companhia subirem mais de 6% na bolsa norte-americana Nasdaq. A expectativa é que haja reforço de geração de caixa e que o dinheiro novo seja usado tanto na produção de mais conteúdo exclusivo, como na redução do endividamento.

A empresa definiu um cronograma de reajustes nos países em que o serviço é vendido em dólares americanos. A partir de hoje, novos assinantes já pagam pela tabela atualizada. Usuários antigos serão avisados e mudados para a nova precificação ao longo de três meses.

O México, assim como o Brasil, ficará sem mudanças. A empresa possui 130 milhões de usuários pagantes, 53 milhões nos EUA, e o restante mundo afora. (Com agências internacionais)

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Rafael Bucco

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