MinC anuncia sanção da cota de tela com discurso por regulação

Para o cinema, a reserva foi recriada com vigência até 2033. Na TV, a validade é até 2038.
MinC anuncia sanção da cota de tela com discursos por regulação
Ministra da Cultura, Margareth Menezes e chefe da Secom, Paulo Pimenta, anunciam a sanção da cota de tela | Foto: Canal Gov/Reprodução

O Ministério da Cultura (MinC) e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) anunciaram nesta segunda-feira, 15, a sanção da renovação da cota de tela para produções nacionais na TV e no cinema. Durante os pronunciamentos, os gestores enfatizaram a urgência em investimento e regulação.

As cotas para o cinema perderam a vigência em setembro de 2021; projeto de lei a recriou, com prazo até 2033. Já a reserva para a TV por assinatura, expirou em setembro do ano passado e a nova regra vai vigorar até 2038.

Durante coletiva de imprensa, a ministra da Cultura Margareth Menezes foi questionada sobre a regulamentação dos percentuais das cotas, mas não confirmou quando será concluída.

Embora a sanção atenda a demanda esperada pelo MinC, o governo foi questionado sobre quando haverá regras que posicionem as produções brasileiras também nas plataformas de streaming. A secretária de audiovisual do MinC, Joelma Gonzaga, afirmou que a pasta acompanha o tema no Congresso, inclusive a cobrança de Condecine das plataformas.

“Essa [regulação das plataformas] é uma das pautas prioritárias do audiovisual brasileiro, uma das pautas prioritárias deste ano. É o futuro do cinema, o futuro do audiovisual. […] O MinC vem trabalhando para garantir uma regulação que atenda a indústria brasileira”, disse a secretária.

 

Pirataria
O projeto de lei sancionado inclui uma emenda que dá atribuições de combate à pirataria à Agência Nacional do Cinema (Ancine). O texto prevê que cabe à Agência “determinar a suspensão e a cessação do uso não autorizado de obras brasileiras ou estrangeiras protegidas”.

“São medidas de suspensão e cessação do uso não autorizado de obras protegidas as que impeçam sua emissão, difusão, transmissão, retransmissão, reprodução, acesso, distribuição, armazenamento, hospedagem, exibição, disponibilidade e quaisquer outros meios que impliquem em violação de direitos autorais”, diz o texto.

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Carolina Cruz

Repórter com trajetória em redações da Rede Globo e Grupo Cofina. Atualmente na cobertura de telecom nos Três Poderes, em Brasília, e da inovação, onde ela estiver.

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