MCTI e Embrapii formam centros de tecnologia 5G, IA e OpenRAN

Segundo ministério, unidades vão trabalhar nas áreas de 5G e 6G, tecnologias imersivas para mundos virtuais e Open RAN.
MCTI e Embrapii formam centros de tecnologia 5G, IA e OpenRAN| Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
MCTI e Embrapii anunciam formação de Centros de Competência em tenologias | Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) anunciaram nesta quarta-feira, 24, o investimento de R$ 180 milhões em um modelo inédito para instituições de tecnologia, os chamados Centros de Competência. As unidades vão atuar no desenvolvimento de pesquisas em 5G e 6G, tecnologias imersivas aplicadas a mundos virtuais e Open RAN (Open Radio Access Networks).

O projeto selecionou três organizações, de diferentes estados, que vão receber R$ 60 milhões cada, aplicados em um período de 42 meses. O recurso vem do Programa Prioritário PPI IoT/Manufatura 4.0.

De acordo com o MCTI, as ações “combinam ampliação e fortalecimento de competência científica e tecnológica em pesquisa, desenvolvimento e inovação; formação e capacitação de recursos humanos; atração e criação de startups”.

As organizações selecionadas são:

  • o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), em Campinas (SP), que vai atuar na temática de Open Ran;
  • o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí (MG), com foco em Conectividade 5G e 6G; e
  • o Centro de Excelência em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (CEIA-UFG), em Goiânia (GO), que vai pesquisar Tecnologias Imersivas Aplicadas a Mundos Virtuais. 

Expansão

O governo federal pretende expandir o modelo para outras seis unidades, em outras regiões do país, ainda neste ano. Segundo o presidente interino da Embrapii, Igor Nazareth, “os Centros de Competência vão construir conhecimento e criar pontos de referência para as pesquisas em áreas de tecnologias de fronteira, cujo desenvolvimento é estruturante e estratégico para o posicionamento do país na economia mundial”. 

A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, complementa que “a ideia é dominar o conhecimento e apresentar soluções”. 

“Queremos construir um caminho para que o Brasil se torne referência mundial não só na produção de conhecimento, mas no desenvolvimento de tecnologias, assegurando a autonomia e aproximando nosso país das economias mais avançadas”, pontuou a ministra, durante o anúncio do investimento.

Com informações do MCTI e Embrapii

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Da Redação

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